O candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), discursa acompanhado de sua mulher |
Com mais de 51 milhões de votos neste domingo, algo que não havia sido obtido por nenhum candidato que enfrentou o PT desde 2002, Aécio Neves (PSDB) retornará ao Senado como principal líder da oposição no país. Em um breve discurso, por volta das 21h20 deste domingo, o tucano deu sinais de que entendeu o recado que as urnas lhe transmitiram: “Saio desta eleição mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, e deixo esta campanha com o sentimento de que cumprimos nosso papel”.
Nos últimos meses, Aécio conseguiu atrair apoios cruciais, como o da ex-senadora Marina Silva e do seu PSB, uniu seu partido e conseguiu uma votação acachapante justamente no Estado em que os tucanos imaginavam que ele teria dificuldade, dada a rivalidade das alas internas da sigla – o eleitorado de São Paulo deu 15,2 milhões de votos a Aécio.
Apesar de ter mantido o atual patamar de 54 deputados federais, o partido ganhou força na Câmara dos Deputados com a eleição de 14 parlamentares por São Paulo, sete de Minas Gerais e seis de Goiás. Terá alinhado a ele no Congresso Nacional os partidos DEM, PSB, PPS, PV, PSC e SD, que em 2015, junto com o PSDB, que Aécio já preside, formarão bancada de 155 deputados federais.
No Senado, a oposição terá 24 das 81 cadeiras e contará com nomes de peso, além do próprio Aécio, como os ex-governadores José Serra (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), e os hoje deputados Romário (PSB-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). (Veja)
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