Com a “forte desaceleração” experimentada em 2014, o Brasil integra o grupo das economias que “estão ficando para trás”, segundo a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. O desempenho não pode ser atribuído a um padrão comum dos mercados emergentes ou ao cenário externo isoladamente, sugeriu ela, pois todos os grupos de países apresentam atualmente casos de sucesso e de fracasso, diante do mesmo panorama mundial.
Ou seja: são fragilidades e deficiências próprias as raízes dos problemas de quem perdeu fôlego ao longo de 2014, como o Brasil. "O que notamos claramente, na análise que fazemos, é cada vez mais especificidade de cada país. Não é mais como se um grupo de países, economias avançadas ou mercados emergentes, esteja se recuperando e o outro esteja ficando para trás. Dentro de cada grupo, alguns países estão à frente e outros estão ficando para atrás", explicou Lagarde.
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