segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PAÍS REJEITA VOTO OBRIGATÓRIO E VERBA PÚBLICA EM CAMPANHAS


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247 - No mais detalhado levantamento sobre temas que podem ser incluídos numa reforma política no Brasil, o instituto Paraná Pesquisas descobriu que diferentes mitos do mundo político caem por terra quando a população é convidada a se manifestar a respeito deles. Por exemplo, o financiamento público de campanhas, uma das bandeiras do PT.

Por meio de 2.502 entrevistas, realizadas entre os dias 10 e 15 de setembro em todo País, a pesquisa apurou que a grande maioria do público é contrária à instalação deste mecanismo no Brasil. Enquanto apenas 17% afirmaram ser a favor de recursos públicos como fonte de alimentação aos partidos político, 56% manifestaram que as verbas para campanhas deveriam sair exclusivamente de empresas privadas. O mix entre verbas públicas e recursos de pessoas jurídicas, como acontece hoje, teve a aprovação de apenas 10% dos entrevistados. Outros 6% disseram que gostariam que o modelo fosse híbrido mas apenas com recursos privados de pessoas físicas.

A reeleição entre político têm duas visões entre o público. Para presidente da República, 52% são favoráveis e 45%, contrários. Para cargos legislativos, no entanto, o direito à reeleição não deveria existir para 51% do contingente, contra 46% a favor.

O voto no Brasil deve ser obrigatório ou facultativo? De acordo com o levantamento, a grande maioria de 74% é a favor de uma legislação com voto não obrigatório, enquanto 25% aceitam o sufrágio obrigatório. Caso, um dia, o País libere o público das eleições, 63% afirmaram que continuariam votando, mas 33% disseram que não compareceriam às urnas.

Outro tema em discussão no Congresso – a extinção do cargo de suplente de senador – foi testada na pesquisa. Na ausência do titular, apenas 29% afirmaram que o posto deveria ser assumido pelo suplente. A melhor alternativa, para 61% dos eleitores, seria que o candidato imediatamente mais votada assumisse a vaga.

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