A Justiça Federal de Minas Gerais condenou o primeiro réu do mensalão do PSDB. Chama-se Nélio Brant Magalhães. Era diretor do Banco Rural. Noves fora uma multa, pegou nove anos e nove meses de reclusão pelos crimes de gestão fraudulenta e gestão temerária de instituição financeira.
Deve-se a decisão à juíza Camila Velano, titular da 4ª Vara Federal de Belo Horizonte. Na sentença, ela vinculou a encrenca tucana de Minas ao escândalo petista. “Mesmo que a fraude aqui narrada refira-se ao chamado mensalão mineiro, não se pode dissociar as condutas dos dirigentes do Banco Rural neste esquema daquelas descritas no mensalão apurado no STF”, anotou. A juíza concluiu que os dois casos tiveram “o mesmo modus operandi”.
No caso mineiro, os empréstimos de fancaria do Rural serviram para ocultar, em 1998, a má origem de verbas desviadas para a campanha reeleitoral de Eduardo Azeredo, que tinha como vice Clésio Andrade. Hoje, Azeredo é deputado. Clésio é senador. Ambos aguardam julgamento no STF.
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