Depois de soltar o verbo na ONU contra a bisbilhotagem americana, Dilma Rousseff deverá voltar à carga para a aprovação do projeto do Marco Civil da internet, que trancará a pauta da Câmara a partir do dia 28 de outubro.
Alessandro Molon, relator da proposta, aguarda o chamado de Dilma para finalizar o parecer sobre o projeto, tido como umas das tábuas salvadoras do momento para reduzir a vulnerabilidade das informações sigilosas de cidadãos e empresas brasileiras.
Inicialmente, o Marco Civil criou todo o tipo de insatisfação entre deputados, principalmente na turma que trabalha arduamente pelos interesses das empresas do setor.
Molon aproveita a onda de críticas presidenciais à espionagem para soltar a borduna contra seus colegas:
- Na reunião em que tivemos, a presidenta defendeu muito a necessidade de reforçarmos instrumentos de proteção à privacidade. Na ONU, ela pediu a criação de um marco civil internacional, ou seja: propôs lá o que já havia proposto ao Congresso do país dela, e que o Congresso não aprovou, lamentavelmente, informa Lauro Jardim, em Veja.
Dilma acha que vai controlar a internet mundial?
Nem da casa dela ela vai conseguir.
Só precisamos ter garantida a nossa liberdade de informação, expressão e opinião (que é o que ela mais teme).
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