Se engana quem pensa que só apreensão é o sentimento dos aliados do governo federal.
De imediato, teremos a partir desta próxima semana uma presidente, acostumada a dar pitos públicos em assessores e congressistas aliados, que terá que engolir a própria arrogância e negociar com um congresso arisco e pronto para desembarcar da canoa que já faz água.
O PMDB aumentará ainda mais o preço da fatura para apoiar as medidas adotadas pela atual administração e a candidata Dilma à presidência, isso caso ainda seja ela e não Lula o candidato do PT à presidência. Mesmo sendo ele, o PT não terá a facilidade de 2010, quando o modelo consumista da era Lula ainda não tinha se esgotado. Em seu governo, famílias foram estimuladas a consumir, crediários a perder de vista surgiram não apenas para casas, mas para carros e eletrodomésticos, criando um mundo da fantasia de consumo para o deleite e lucro de empresas e financeiras. O que restou é que temos hoje uma economia com a população com sua capacidade de endividamento esgotada e que poderá querer cobrar a fatura nas próximas eleições.
A percepção é de que a esperança acabou e deixou uma economia com incapacidade de crescimento, com um rastro de famílias endividadas e serviços públicos caóticos. A lição que podemos tirar dessas manifestações é que o próximo governante, seja ele de qual partido for, não terá mais uma população tolerante com maus governantes. Que assim seja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário