terça-feira, 28 de agosto de 2012

Novos grampos revelam a reação das “damas” do esquema Cachoeira no dia da prisão do bando



Ela acreditava que daria tudo certo: até agora não deu

Um conjunto de grampos inéditos enviado à CPI mista do Cachoeira revela a reação da mulher do bicheiro Carlinhos Cachoeira e das mulheres de seus comparsas na manhã de 29 de fevereiro deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Monte Carlo para prender o bando.

Por meio de rádios Nextel, a mulher de Wladimir Garcez conversa com a mulher de Claudio Abreu e com a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça. Elas reclamam dos agentes federais, que desarrumaram suas casas para cumprir mandados de busca e apreensão, e analisam a prisão dos companheiros.

A mulher de Garcez (ela o chama pelo apelido de “paixão” nos grampos) é a mais nervosa e diz que pretende ir ao prédio da PF para tentar ajudar, mas é demovida da ideia pela mulher de Abreu, que alerta sobre o assédio da imprensa:

– Eu falei com o advogado agora e ele acha melhor não ir pra lá, para não aumentar o assédio da imprensa.
Em outro grampo, a mulher de Garcez fala então com Andressa, que pede calma e diz que “tudo vai dar certo”. A mesma confiança tem a mulher de Abreu, que também pede tranquilidade:

– O Carlinhos já deve estar se articulando.

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