domingo, 3 de abril de 2011

Tornozeleira não impede fugas e RJ suspende uso no regime semi-aberto

Em SP, 226 detentos rompem tornozeleira e autoridades admitem falhas.

Especialistas criticam alta evasão de monitorados, que chega 32% no Rio.

 
rio (Foto: Seap/divulgação)
Apontada pela presidente Dilma Rousseff como uma medida para ajudar a “desafogar os presídios”, a tornozeleira eletrônica não conseguiu impedir a fuga de presos, segundo dados informados pelos governos de Rio de Janeiro e São Paulo, estados brasileiros onde o sistema já está implantado.

Especialistas e autoridades admitiram que a evasão de detentos monitorados ocorre porque o sistema tem falhas, entre elas a facilidade de retirada da tornozeleira. Ainda em relação à tecnologia, são apontados problemas com o sinal, tipo de equipamento e rastreamento. No âmbito administrativo, especialistas dizem que é preciso melhorar a resposta policial ao rompimento da tornozeleira e também fazer uma seleção mais rigorosa dos beneficiados.

 
“Acreditávamos que a tornozeleira iria impedir fugas ou ajudar na segurança pública, mas percebemos que não funcionou. Os presos rompem facilmente a tornozeleira com alicate e se evadem. Já achamos tornozeleiras em caixas de água, riachos, até no mar”.


 

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