sexta-feira, 15 de julho de 2016

Cursinho contra operações da Polícia Federal



Sem tomar partido

Radar on-line

A nova moda entre grandes empresas é a contratação de escritórios de advocacia que simulam batidas da Polícia Federal na sede das corporações.

Arquivos físicos, computadores, celulares e documentos pessoais de funcionários são apreendidos e analisados – tudo exatamente como seria feito pela PF em uma de suas operações.

Depois da análise do material, a empresa recebe um relatório com problemas encontrados, em especial aqueles com potencial de gerar embaraços de ordem criminal ou concorrencial.

Quem recentemente fez o ‘cursinho’ foi uma gigante do setor farmacêutico.

Entre as descobertas, foram identificados e-mails de um funcionário que sempre repassava a seus superiores documentos da Anvisa. Ele fazia questão de dizer que havia obtido os materiais em primeira mão.

Isso, nas mãos de um investigador, levantaria suspeita se o funcionário não estaria recebendo informações privilegiadas de contatos da agência reguladora.

Após uma análise mais detalhada, descobriram que na verdade o funcionário apanhava documentos públicos e tentava ganhar pontos com os chefes simulando seu acesso exclusivo.

Resultado: acabou tomando um puxão de orelha pelo risco que sua ‘esperteza’ causava à empresa.

Nenhum comentário: