Em nota, Marília Castro Neves afirma ainda que ‘a morte trágica de um ser humano é algo que se deve lamentar e seus algozes merecem o absoluto rigor da lei’
A desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), admitiu, em comunicado oficial emitido nesta segunda-feira, 19, que “se precipitou” nas redes sociais quando acusou a vereadora Marielle Franco (PSOL), executada a tiros na noite de quarta-feira, 14, de estar “engajada com bandidos” e ter sido “eleita pelo Comando Vermelho”.
Agora, a magistrada afirma que deveria ter aguardado a conclusão das investigações antes de se posicionar sobre o tema. “No afã de defender as instituições policiais, ao meu ver injustamente atacadas, repassei de forma precipitada notícias que circulavam nas redes sociais. A conduta mais ponderada seria a de esperar o término das investigações, para então, ainda na condição de cidadã, opinar ou não sobre o tema”, escreveu.
Ela completou dizendo que reitera sua “confiança nas instituições policiais, esperando, como cidadã, que este bárbaro crime seja desvendado o mais rápido possível” e que, “independentemente do que se conclua das investigações, a morte trágica de um ser humano é algo que se deve lamentar e seus algozes merecem o absoluto rigor da lei”.
"No afã de defender as instituições policiais, ao meu ver injustamente atacadas, repassei de forma precipitada notícias que circulavam nas redes sociais. A conduta mais ponderada seria a de esperar o término das investigações, para então, ainda na condição de cidadã, opinar ou não sobre o tema".
Marília Castro Neves, desembargadora
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