sábado, 1 de dezembro de 2012

“Fuleco” a cara do Brasil


A Copa do Fuleco – Por Alvaro Oliveira Filho

Não sei quanto a vocês, mas eu achei genial o nome da mascote da Copa do Mundo no Brasil. FULECO…

Querem um nome que se identifique mais com a nossa Copa do que este?

Fuleco vai virar verbo, adjetivo, advérbio.

No próximo Enem podem se preparar para conjugar o verbo fulecar: eu fuleco, tu fulecas, ele fuleca, nós fulecamos, vós fulecais, eles fulecam. É questão certa.

Eu, por exemplo, comemorei a escolha do Brasil como sede da Copa.

Acreditei naquele discurso de que a Copa nos ajudaria a tomar vergonha na cara e começar a trabalhar com planejamento por um país melhor.

Acreditei fulecamente quando o ex-presidente Lula garantiu que teríamos estádios moderníssimos sem que fosse gasto um centavo sequer do dinheiro publico.

Conclusão?

Fulequei-me. Mas, sejam sinceros, não fui só eu. Vão dizer que vocês não se fulecaram também?

Fuleco é tão genial, que poderia virar sobrenome do presidente da CBF e do Comitê Organizador Local.

Já imaginaram? José Maria Fuleco.

Seria o máximo. Fuleco pode ganhar o mundo: Joseph Fuleco Blatter… Jerome Fuleco Valcke… Imaginem os cumprimentos: “Senhor Marín, o senhor está com uma gravata muito fuleca hoje”…

Querem fulecagem maior do que demitir o técnico da Seleção, prometer anunciar o nome do substituto em janeiro e refazer tudo às pressas, da noite para o dia?

A cúpula da CBF simplesmente não levara em consideração que haveria uma cerimônia oficial da Fifa neste sábado e que seria um vexame desfulecal a seleção-anfitriã não ter um técnico para representá-la.

Na hora da coletiva para apresentar o novo técnico e o novo coordenador-técnico, o presidente da CBF ainda consegue errar duas vezes o nome de Carlos Alberto Parreira… Presidente, o senhor precisa tomar fulecol para reativar a memória.

Amigos, acreditem, não poderia haver nome melhor.

No futuro, nossos netos e bisnetos poderão pesquisar nos sites: “2014, a Copa do Mundo Fuleca”.

Tenho a impressão de que ainda vamos sentir orgulho deste nome, diferentemente dos padrinhos da mascote, que, de tanta vergonha, fizeram o batismo na calada da noite de um domingo chuvoso.

Não é uma bela fulecagem? É fantástico.

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