Longe do mensalão, onde foi o principal puxador de votos para absolver os mensaleiros, e hoje como a grande voz na tentativa de diminuir penas e multas de alguns dos condenados, Ricardo Lewandowski parece estar querendo acabar com sua imagem de juiz bonzinho – “bonzinho”, com os mensaleiros, claro.
Chamou a atenção um caso que correu na segunda turma do STF.
Um gerente de banco, enganado por dois golpistas, autorizou o financiamento para a compra de um carro.
Ao descobrir o golpe, o MP denunciou não só os dois, mas também o gerente por estelionato. O banco, percebendo que seu gerente havia tomado um golpe, nem chegou a demitir o funcionário, e passou a defendê-lo na Justiça.
O assunto chegou ao STF e a maioria dos ministros da segunda turma taxou a denúncia como “absolutamente inepta” e determinou que o processo contra o gerente fosse extinto.
Voz contrária e firme foi a de Lewandowski. Para ele, não é recomendável que nenhuma ação seja prematuramente interrompida e o processo contra o gerente deveria seguir seu rumo.
Quanta diferença em relação ao Lewandowski do mensalão…
Um comentário:
Acompanhei hoje os debates do mensalão e vi que, vergonhosamente, este ministro só tem um objetivo em seu trabalho nesse processo, ou seja, proteger os corruptos e corruptores, os assaltantes de cofres públicos. Agora sabendo deste caso fico aqui desolado e enojado. Enrrolandowski eu repugno você, você é execrável, imprestável como ser humano e imundo como ministro.
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