Interlocutores de Joaquim Barbosa estão impressionados com os ataques que os mensaleiros condenados têm desferido contra o STF.
Nesta semana, além das risíveis criticas dando conta de que o julgamento teria sido político e de exceção, figuras como João Paulo Cunha e José Dirceu repetem que os ministros agiram por pressão da mídia.
Não satisfeitos, chegaram a pedir para a militância sair às ruas e, como eles, achincalhar o Supremo.
Pois bem, pelo jeito, parece que o aviso que Barbosa deu quando mandou apreender os passaportes dos mensaleiros entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
Veja trecho da decisão de novembro:
- Considero, por outro lado, que alguns dos acusados vêm adotando comportamento incompatível com a condição de réus condenados e com o respeito que deveriam demonstrar para com o órgão jurisdicional perante o qual respondem por acusações de rara gravidade. Uns, por terem realizado viagens ao exterior nesta fase final do julgamento. Outros, por darem a impressão de serem pessoas fora do alcance da lei, a ponto de, em atitude de manifesta afronta a este Supremo Tribunal Federal, qualificar como “política” a árdua, séria, imparcial e transparente atividade jurisdicional a que vem se dedicando esta Corte.
De lá para cá, os ataques só pioraram.
Depois, quando o pedido de Roberto Gurgel para a prisão imediata for avaliado, não vai dar para dizer que Barbosa não avisou…
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