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Ineficiente e desatualizado, o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes
Desaparecidos completou dois anos e ainda patina na falta de integração com os
órgãos de segurança pública dos Estados.
Segundo levantamento feito pela CPI do Desaparecimento de Crianças da Câmara
dos Deputados (2008/2010), há 40 mil casos anualmente em todo o País, 9 mil
deles somente no Estado de São Paulo.
O cadastro prometia ser a principal ferramenta para a localização de crianças
desaparecidas no Brasil. "O sistema foi todo desenhado e acoplado ao Infoseg
(rede nacional de informações sobre segurança pública). A ideia é que fosse
alimentado diretamente pelas Secretarias de Segurança Pública.
Tinha portas para as delegacias especializadas, disque-denúncia e conselhos
tutelares", contou um dos idealizadores do projeto, Benedito dos Santos, que
também é professor da Universidade Católica de Brasília (UCB) e consultor do
Fundo das Nações Unidas para a Criança (Unicef).
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