Secretarias criadas pelo governo não cabem no orçamento

Gastança:

Um mês após o anúncio de contingenciamento nos gastos do governo no valor de 50 bilhões de reais, a presidente Dilma Rousseff enviou ao Congresso Nacional propostas para a criação de duas novas secretarias. Em menos de quinze dias, as pastas para a Aviação Civil e a para Micro e Pequena Empresa foram anunciadas com previsões de despesas que não condizem com a realidade do Executivo.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2011 estima os gastos para cada órgão do governo, que vão desde os 290 bilhões de reais destinados ao Ministério da Previdência aos 94 milhões de reais para a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. O valor de 9,6 milhões de reais por ano previsto para a Secretaria de Aviação Civil, que tem status de ministério, representa apenas 10% do menor orçamento previsto para um órgão deste porte.

A quantia cobre pouco além dos custos com os salários, previstos na Medida Provisória (MP) enviada à Câmara dos Deputados. Seriam gastos 7,6 milhões de reais por ano, sem contar os benefícios comuns aos funcionários públicos, como vale-transporte e vale-alimentação. Também ficam fora da conta os investimentos em infraestrutura, telefone e transporte.

 

Enquanto isso, no país dos “burrinhos ingênuos”:

Educação e saúde pública estão um lixo, não tem segurança, as estradas são de péssima qualidade, drogas estão matando crianças e jovens, terroristas internacionais estão se estabelecendo no país, os poderes públicos são formados, em sua maioria, por corruptos e mal intencionados, o Congresso Nacional, formado por 594 congressistas, gasta mais que alguns estados do país. Como se tudo isso não bastasse, a presidente do país só pensa no bem estar dos companheiros e aliados políticos, os “burrinhos” servem apenas para pegar no batente. Cria ministérios e cargos para acomodar vagabundos e vigaristas como se o dinheiro público fosse capim. Capim? Ah, bom! Por isso os 73% dos “burrinhos” aprovaram esse governo.