Irônico, provocador, galhofeiro. Sem ter chegado nem a 1% nas pesquisas, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) conseguiu ser uma das sensações da campanha eleitoral.
Movimentou os debates, fez troça de Dilma, Serra e Marina e insistiu sobretudo no mantra de que o Brasil precisa promover a igualdade social e econômica.
Em avaliação de sua participação, se diz feliz por ter dado o recado que queria.
"Acho que consegui mostrar todos os aspectos fundamentais. Foram ditos, e com toda clareza. O problema da desigualdade social, da necessidade de redistribuir terra, de fazer uma reforma agrária. Consegui falar da reforma urbana, da redução da jornada de trabalho sem redução de salário. E consegui falar de dois temas polêmicos que foram a escola pública e a saúde publica".
O candidato socialista aponta duas razões para a baixa intenção de votos: a cobertura da mídia sobre sua campanha e o radicalismo de suas propostas.
"O que eu digo é muito forte pra uma população que foi acostumada à vida como ela é. Ela acha que não é possível além disso. Isso é todo o discurso da direita, fundamentado por um enorme apoio de mídia".
Nenhum comentário:
Postar um comentário