O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, garantiu na segunda-feira à noite, em Brasília, ao dirigir-se a um grupo de manifestantes que o apoiavam como se fosse uma espécie de herói nacional: “Quem tiver de pagar, vai pagar”.
A frase não é fútil, e o momento, menos ainda. Ontem, Janot remeteu ao Supremo Tribunal Federal os nomes dos deputados e senadores implicados no caso Petrobras.
São 28 denúncias contra 54 pessoas e não se sabe ainda quando essa autêntica lista negra que desencadeará um terremoto político de consequências imprevisíveis será divulgada ao público em sua totalidade.
Mas não vai demorar muito _Janot pediu a quebra de sigilo e o relator do caso deve decidir sobre o tema nos próximos dias. A imprensa brasileira fala de dezenas de nomes, a maioria do PT e de alguns partidos que o apoiam no Congresso, como os peemedebista Renan Calheiros, que preside o Senado, e Eduardo Cunha, no comando da Câmara.
Parece certo também que esteja incluído o tesoureiro do PT, João Vaccari, assim como outros nomes do PMDB, PSB e até PSDB. A bolsa de apostas cresce e aumenta o clima de tensão sobre o que acontecerá em Brasília depois dessa lista.
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