sábado, 25 de agosto de 2012

Do que riem, nobres juristas?



Advogados comemoram o voto de Lewandowski, que consideraram o começo da virada.

No centro, de barba e gravata amarelo-coruscante, está o notório Kakay, aquele que lembrou, na prática, que Brasília é uma República de fidalgos.

De costas, cabelos brancos, José Carlos Dias.

À esquerda, sorrindo, Márcio Thomaz Bastos, o decano da turma e poderoso chefão da defesa.

Quando o mensalão veio a público, ele era ministro da Justiça. Hoje, é advogado de um dos réus — uma causa, comenta-se, de R$ 20 milhões.

Essa comemoração tem mais de 500 anos de Brasil.

Essa foto explica o que somos como país e o que não conseguimos ser.

Vamos ver com que vai se alinhar a maioria do Supremo.


COMENTO: Afinal, do que riem escancaradamente, em pleno STF?
Não sabemos se por deboche, de alegria em ver um voto que absolveu alguns mensaleiros.
Talvez seja por saber que um pé rapado como João Paulo Cunha vai manter sua fonte de renda, assalto a cofres públicos, para pagar milhões a esses vigaristas para defende-lo mais tarde. 
Só no Brasil presenciamos tamanho deboche às instituições, à justiça e ao povo.



Faltou a dancinha da Angela Guadagnin, mas isso fica para a festa particular, daqui alguns dias, quando os petistas "inocentes" deverão comemorar a impunidade.

Um comentário:

Miriaklos disse...

Me dá náuseas a cada vez que vejo essa execrável dançarina sambando, pois no momento que isto ocorreu ao vivo na teve câmara eu assistia. Asco é o que me cabe dizer. Maldita seja.