Em meio ao bate-boca instalado no plenário do Senado ontem à tarde, durante a votação da indicação de Rosa Weber para o STF, Pedro Taques cobrou o “notório saber jurídico” da escolhida de Dilma Rousseff, no que foi respondido por governistas com argumentos de que Rosa seria “uma pessoa do bem”. Indignado, Taques virou-se para Blairo Maggi e disparou:
– A sua mãe é gente boa, não é?
Blairo balançou a cabeça que sim. E Taques:
– Pois é. A minha também. Só que se eu colocar ela no Supremo vai ser uma desgraça. A questão não é essa.
Um comentário:
É a triste realidade que a maior autoridade judiciária vive. Triste pois é a que dá a última palavra em termos de lei e hoje presencia uma insólita decisão do senado. Bem disse Pedro Taques, compor aquela corte não precisa ser bonzinho ou boazinha, mas ter notório saber jurídico, pois em suas mãos e decisão estarão destinos de muitas pessoas. Não sou da área jurídica, mas pelo que ouço falar, quem milita na Justiça do Trabalho, como é o caso desta senhora que ali está há 30 anos, fica com os conhecimentos restritos às matérias trabalhistas, que estão bem aquem das grandes questões nacionais, principalmente quando vemos a diversidade de matérias que aportam no Supremo. Pobre país.
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