quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mensalão e pizzão: tudo o mais constante, o Supremo a caminho da desmoralização


Por Reinaldo Azevedo



Vocês leram, num post abaixo, que o mensalão caminha para um grande pizzão em razão da prescrição de crimes. Na VEJA desta semana, resenho o livro “Estado de Direito e Jurisdição Constitucional”, do grande ministro Gilmar Mendes, que traz os seus votos na corte entre 2002 e 2010. Pois é… Um titular do Supremo precisa ser aplicado, trabalhar muito, ser dedicado. Só retórica subcondoreira não adianta nada. Os patriotas que estrelaram o maior escândalo da história republicana, tudo o mais constante, ficarão impunes. Alguns deles estão por aí, pontificando. José Genoino, por exemplo, é a “assessor” do Ministério da Defesa. João Paulo Cunha é nada menos do que presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Delúbio Soares ainda acabará escrevendo um livro de Educação Moral e Cívica.

Enquanto isso, os braços a soldo do `Partido” continuam a produzir “provas” — literalmente: eles têm empresas de produção de “provas”, financiadas com dinheiro público — contra pessoas inocentes.

A eventual impunidade da canalha que produziu o mensalão representará uma espécie de colapso da moralidade pública. Os petistas já acham hoje que podem fazer o que bem entendem porque, afinal, venceram as eleições. Imaginem depois. Na vida privada, então, nem se diga, não é, presidente Dilma?

Quando todos estiverem livres, o Apedeuta, então, dirá: “Viram? Não falei que nada daquilo tinha existido?”

A eventual prescrição dos crimes significará a desmoralização do Supremo.

Um comentário:

Miriaklos disse...

Clóvis você está muito otimista ao falar que o Supremo está a caminho da desmoralização, pelo que se viu ter o peluso feito, com o voto de minerva favorável a são jader, ele já está desmoralizado.