No dia em que completaria 100 anos, o líder comunista Carlos Marighella
(1911-1969) recebeu a anistia política da Comissão de Anistia do Ministério da
Justiça. O evento foi realizado em Salvador, cidade em que Marighella nasceu,
entre a tarde e a noite de hoje. "Por unanimidade, a comissão declara anistiado
político Carlos Marighella", sentenciou o presidente da sessão, o
vice-presidente da comissão, Egmar de Oliveira, no início da noite.
A decisão foi tomada após a leitura do processo, por parte da relatora,
conselheira Ana Maria Guedes. "A Comissão da Anistia, em nome do Estado
brasileiro, faz os mais sinceros pedidos de desculpas pelas atrocidades que
foram cometidas contra o herói do povo brasileiro, Carlos Marighella".
O evento contou com a presença da viúva de Marighella, Clara Charf, de 86
anos, do filho do casal, o advogado Carlos Augusto Marighella, do governador da
Bahia, Jaques Wagner (PT), do senador João Capiberibe (PSB-AP), de deputados
como Emiliano José (PT-BA), autor do livro "Marighella: o inimigo número um da
ditadura militar", e de políticos de outros Estados, como o vereador de São
Paulo Ítalo Cardoso (PT), autor do projeto que deu a Marighella o título de
cidadão paulistano, no ano passado.
Contraponto:
Não se trata apenas de um movimento de falsificação da história. Há também um trabalho de apagamento dos fatos. O texto do Estadão não faz menção ao fato de que Marighella era o chefe da ALN, que matou uma penca de pessoas, muitas delas sem qualquer ligação com a luta política. Também omite o fato de que ele foi o autor do “Minimanual da Guerrilha Urbana”, em que faz aberta e explicitamente a defesa do terrorismo e do assassinato de soldados. E, como é sabido, não ficou apenas na teoria.
AS FAMÍLIAS DESSAS PESSOAS NÃO FORAM NEM SERÃO INDENIZADAS. A COMISSÃO DE ANISTIA EXISTE PARA CONCEDER BENEFÍCIOS SÓ A ESQUERDISTAS CONSIDERADOS VÍTIMAS DO REGIME MILITAR. Os mortos de esquerda são heróis. Os que não são perdem até o direito de ter um nome. Aliás, o fato desaparece.
Contraponto:
Não se trata apenas de um movimento de falsificação da história. Há também um trabalho de apagamento dos fatos. O texto do Estadão não faz menção ao fato de que Marighella era o chefe da ALN, que matou uma penca de pessoas, muitas delas sem qualquer ligação com a luta política. Também omite o fato de que ele foi o autor do “Minimanual da Guerrilha Urbana”, em que faz aberta e explicitamente a defesa do terrorismo e do assassinato de soldados. E, como é sabido, não ficou apenas na teoria.
AS FAMÍLIAS DESSAS PESSOAS NÃO FORAM NEM SERÃO INDENIZADAS. A COMISSÃO DE ANISTIA EXISTE PARA CONCEDER BENEFÍCIOS SÓ A ESQUERDISTAS CONSIDERADOS VÍTIMAS DO REGIME MILITAR. Os mortos de esquerda são heróis. Os que não são perdem até o direito de ter um nome. Aliás, o fato desaparece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário