A empresa Traffic, de J.Hawilla, segundo homem mais poderoso do futebol brasileiro (o primeiro é Ricardo Teixeira, presidente da CBF), passa por um período delicado e promove grande reestruturação interna, inclusive com muitas demissões, até mesmo – para o espanto de alguns – do presidente Júlio Mariz, braço direito na condução dos negócios do dia a dia.
Ex-funcionários relatam que a empresa de marketing esportivo não estaria conseguindo obter os vultosos empréstimos bancários com os quais está acostumada (altos executivos de alguns bancos privados dizem que estão cansados com a forma pedinte de Hawilla), o que poderia lhe dar um certo fôlego, depois de uma série de investidas que ainda não apresentaram o rendimento projetado.
Aos poucos, a Traffic deverá se livrar de jogadores (hoje há 90 no total) e voltar a se concentrar em venda de placas nos estádios. Há quem acredite também que o insucesso da Rede Bom Dia de jornais (pertencente a Hawilla) – que controla os periódicos Diário de S.Paulo, Bom Dia Jundiaí, Bom Dia Bauru, Bom Dia Rio Preto, Bom Dia Fernandópolis, Bom Dia Marília e Bom Dia Catanduva – teria contribuído para a grave crise financeira que assola o grupo.
Além dos jornais, o dirigente é dono da TV TEM (afiliada da Rede Globo) e da produtora de conteúdo TV 7. Em tempo: a Traffic deve mais de R$ 2,5 milhões a Ronaldinho Gaúcho, e a dívida com o craque rubro-negro não deve ser paga esse ano.
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