Os jetons, honorários pagos a membros de conselhos administrativos e fiscais das empresas estatais e bancos públicos, já renderam mais de R$ 85,6 milhões desde 2013 a servidores do alto escalão dos governos Dilma Rousseff e Michel Temer. O objetivo é turbinar os salários de ministros e outros funcionários pela participação em reuniões, mensais ou mesmo bimestrais, sem que se submetam ao teto constitucional.
Os valores dos jetons são, em grande parte dos casos, maiores que o próprio salário, ultrapassando os R$ 50 mil na Itaipu Binacional.
Um mês antes de acabar, o governo Dilma pagou jetons ao recorde de 501 servidores. Em dezembro, Temer havia reduzido o número a 396.
Em média, os 400 abastados com jetons recebem R$ 1,7 milhão. Esse valor é suficiente para pagar salário mínimo a dois mil desempregados.
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