O Globo
Para o governo argentino, no dia 7 de dezembro (que já está sendo chamado de
“7-D”) o grupo Clarín deverá implementar a nova Lei de Serviços Audiovisuais e
vender dezenas de licenças de TVs a cabo, aberta e de rádio.
O Clarín insiste em defender “direitos adquiridos” (a maioria das concessões
vence a médio e longo prazos) e, no pior dos casos, argumenta que no dia 7 de
dezembro começaria a valer o prazo de um ano para o “processo de
desinvestimento”.
O clima entre jornalistas argentinos que trabalham em meios de comunicação
considerados adversários pelo governo é de crescente tensão. Todos os dias,
algum funcionário, congressista ou a presidente questionam e, muitas vezes,
agridem verbalmente, jornais, canais de TV e rádios locais. Algumas vezes, os
ataques são públicos. Outras, privados.
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