domingo, 25 de fevereiro de 2018

VÍTIMA DE ATENTADO TERRORISTA DURANTE A DITADURA AINDA LUTA POR REPARAÇÃO


ORLANDO LOVECCHIO FILHO PERDEU PARTE DA PERNA EM
ATENTADO CONTRA CONSULADO DOS EUA EM 1968

O desembargador Fábio Prieto, do TRF-3, pediu vista do processo em que Orlando Lovecchio Filho, vítima de ato terrorista em 1968, luta por indenização. Ele tinha 22 anos e passava pelo consulado dos Estados Unidos em São Paulo, na Avenida Paulista, quando explodiram uma bomba. Ele escapou por milagre, mas perdeu parte da perna e viu destruído o sonho de ser piloto. A Comissão de Anistia premiou o autor do terrorismo com pensão vitalícia, mas negou o benefício a Orlando.

A Comissão de Anistia encontrou um pretexto para negar pensão a Orlando Lovecchio Filho: exigiu dele prova de “militância de esquerda”.

A Comissão considerou o atentado terrorista “acidente” e considerou que a vítima "embrenhou-se por vias erradas" ao pedir reparação.

Orlando recorreu no TRF-3 após o STJ considerar imprescritíveis os tempos de chumbo. O desembargador Fábio Prieto pediu vistas.

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