Muitos dos que se queixam do banditismo no Rio de Janeiro ajudaram a financiá-lo usando cocaína. A intervenção federal ocorre no momento em que os chefes do tráfico estão capitalizados, com o faturamento recorde no carnaval, com seus 6,5 milhões de foliões. Certa vez, em 2002, um delegado, Zaqueu Teixeira, que chefiava a Polícia Civil do Rio, colocou o dedo na ferida: “As pessoas têm que cheirar menos.” De lá para cá, tudo piorou muito nessa área, na linda capital fluminense.
No desabafo, que continua atual, o delegado advertiu que “se quer diminuir a violência nas ruas, as pessoas têm que cheirar menos.”
O delegado carioca deu nomes aos bois: “O Elias Maluco matou Tim Lopes, mas quem financiou essa morte foram os usuários das drogas”.
O crime avançou no Rio, mostrando a opção dos cariocas, e o bom policial Zaqueu Teixeira descuidou da própria biografia: virou deputado.
O fortalecimento do tráfico dá força a quem defende a legalização das drogas: deixando de ser um negócio, o traficante desapareceria.
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