Ainda que acabe em pizza a investigação contra o embaixador João Carlos de Souza-Gomes por assédio sexual, a decisão do Ministério das Relações Exteriores é não reconduzi-lo ao cargo de chefe da delegação permanente do Brasil na FAO, organismo das Nações Unidas de combate à fome, com sede em Roma. Ainda que tente, o diplomata não poderá se aposentar antes de a investigação terminar.
O Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), na Corregedoria do Serviço Exterior, transcorre em ritmo lentíssimo, há 110 dias.
O afastamento do embaixador Souza-Gomes expira no próximo dia 5. Mas o Itamaraty já tomou a decisão de não o reconduzir.
Como concluiu sua formação de diplomata em 1973, Souza-Gomes já pode se aposentar em novembro, ao completar 70 anos de idade.
O serpentário do Itamaraty se refere ironicamente a João Carlos de Souza-Gomes como “João do Pulo”, pelo talento de caronear colegas.
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