Dos 39 prefeitos eleitos na região em 2012, cinco não concluíram o terceiro ano do mandato, encerrado na quinta-feira passada. A lista inclui dois políticos do PSDB, um do PMDB, um do PDT e um do PMN.
Todos foram acusados de irregularidades ou durante a gestão ou durante a eleição, e acabaram sendo afastados dos cargos por decisões judiciais ou da Câmara.
Essa lista poderia ser ainda maior, já que diversos prefeitos escaparam de processos de cassação do mandato e dois deles chegaram a deixar os cargos, mas retornaram posteriormente. Dos prefeitos restantes, outros dois poderão deixar os cargos antes do fim dos mandatos, em dezembro.
Mudanças. Das alterações definitivas, a primeira ocorreu em dezembro de 2013: a Justiça Eleitoral cassou os mandatos do então prefeito de Canas, Naldinho (PDT), e do vice, Redmilson Quintas (PT), por abuso de poder econômico e político.
Em novembro passado o município realizou nova eleição, que resultou na vitória de Lucemir do Amaral (PSDB) como prefeito ‘tampão’. Em julho de 2014, o então prefeito de Potim, Benito Thomaz (PMN), foi afastado do cargo pela Justiça, após ação em que era acusado pelo Ministério Público de improbidade administrativa.
No mês seguinte, Thomaz foi morto a tiros. O cargo é ocupado desde então pelo vice, Edno Félix Pinto (PTdoB). Também em julho de 2014, o então prefeito de Redenção da Serra, o Nequinho (PMDB), teve o mandato cassado pela Câmara por irregularidade em licitação, e foi substituído pelo vice, Ricardo Lobato (PTB).
Em agosto de 2015, foi a vez do então prefeito de Aparecida, Márcio Siqueira (PSDB), deixar o cargo após decisão da Justiça. Ele responde a processos por improbidade administrativa. O vice Ernaldo Marcondes (SDD) o substituiu.
Em novembro, após ter o mandato cassado pela Câmara por crime de responsabilidade, Ildefonso Mendes (PSDB) deixou a prefeitura de São Bento do Sapucaí, e foi substituído por Ronaldo Venâncio (PV).
Vaivém. Em Cruzeiro, a prefeita Ana Karin (PRB) chegou a ficar um ano e dois meses afastada do cargo após ter seu mandato cassado na Câmara, mas retornou em outubro do ano passado, depois de reverter as decisões na Justiça.
Situação semelhante ocorreu em São Luís do Paraitinga. O prefeito Alex Torres (PR) foi afastado do cargo duas vezes, em 2013 e 2015, por decisões da Justiça e da Câmara, mas depois retornou.
Um comentário:
Será que não esqueceram de colocar na lista o mais temente deles aqui tão perto de nós?
Postar um comentário