Até a oposição reagiu com espanto à acusação de como Lula teria acumulado a valiosa adega, na reta final do governo: suas viagens ao exterior eram precedidas de telefonemas do Planalto aos embaixadores informando que o então presidente “esperava receber de presente” os vinhos cuja lista era depois enviada. “É o fim da picada”, diz Pauderney Avelino (DEM-AM), que não descarta cobrar explicações do Itamaraty.
Para o senador Alvaro Dias (PV-PR), um dos principais opositores do PT, “é a velha prática de misturar o público e privado”.
“No Brasil, temos milhares de outros bêbados mais honestos do que o Lula”, ironiza Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ). “E ainda posa de santo”.
Caminhão climatizado levou os vinhos, na volta de Lula para São Paulo, em janeiro de 2011. Foram usados 11 caminhões na mudança.
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