Os diplomatas são conhecidos pelo tom politicamente correto de suas declarações públicas, mas documentos secretos americanos divulgados neste domingo pelo site WikiLeaks revelam o que os funcionários de Washington pensaram a portas fechadas.
Os documentos diplomáticos secretos divulgados pelo WikiLeaks a vários jornais do mundo revelam descrições pouco amistosas de líderes mundiais.
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Presidente da Argentina, Cristina Kirchner
O Departamento de Estado americano pediu à embaixada em Buenos Aires informações sobre "o estado de saúde mental" da presidente, segundo um dos documentos vazados, informa o jornal espanhol "El País".
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Presidente da Venezuela, Hugo Chávez
Um vice-secretário americano, Philip Gordon, conta uma conversa que teve com um conselheiro do presidente francês, Jean-David Lévitte, na qual foi dito que Chávez está "louco" e que até mesmo o Brasil não podia apoiá-lo. Outro documento mostra que a diplomacia americana trabalhou para isolar o presidente venezuelano.
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Primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi
Um importante diplomata o descreve como "irresponsável, vão e pouco eficaz como líder europeu moderno". Outro documento o descreve como "frágil física e politicamente", que não descansa apropriadamente por causa das festas que dá até altas horas da madrugada.
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Presidente afegão, Hamid Karzai
Um documento o descreve como "extremadamente frágil" e passível de acreditar em teorias conspiratórias. Karzai mantém uma relação difícil com o presidente americano, Barack Obama.
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Líder líbio, Muammar Gaddafi
Um texto diz que Gaddafi é "quase obsessivamente dependente de um pequeno núcleo de funcionários de confiança" e aparentemente não pode viajar se não estiver acompanhado de uma "voluptuosa" enfermeira ucraniana.
Acredita-se que Gaddafi tenha medo de voar sobre o mar e de pernoitar em andares altos de edifícios.
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Presidente russo, Dimitri Medvedev
Apesar de ser oficialmente o chefe de Estado e chefiar o primeiro-ministro, Vladimir Putin, a embaixada americana em Moscou diz que Medvedev "é o Robin do Batman, Putin".
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Presidente francês, Nicolas Sarkozy
A embaixada dos Estados Unidos em Paris acredita que o presidente é "suscetível e autoritário", destacando suas críticas a colaboradores.
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Chanceler alemã, Angela Merkel
Um documento a considera "contrária à tomada de riscos e raramente criativa". Seu ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, teria uma "personalidade exuberante", mas pouco conhecimento de política externa.
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