terça-feira, 23 de novembro de 2010

Governo Lula adota mais um discurso ufanista diante da insegurança no Rio

Os moradores do Rio de Janeiro não devem acreditar nas promessas falaciosas das autoridades diante das seguidas ações do crime organizado. Quando chegou ao Palácio Guanabara, sede do Executivo fluminense, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) anunciou com pompa e circunstância o fim da ação dos marginais. Quatro anos se passaram e os criminosos continuam mandando na Cidade Maravilhosa.

Em 2007, dias antes da abertura dos Jogos Pan-Americanos, o messiânico Luiz Inácio da Silva garantiu que, encerrado o evento esportivo, o Rio teria o melhor e mais eficiente sistema de segurança pública do País. Mais de três anos depois, o principal cartão postal brasileiro continua enfrentando um cotidiano típico de faroeste a céu aberto.

O que o governo Lula da Silva deveria ter feito ao longo dos últimos oito anos, mas se recusou a fazer, era combater a entrada de drogas através das longas fronteiras brasileiras. E deixou de fazê-lo porque qualquer ação nesse sentido comprometeria a fonte de financiamento dos companheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc. Outra frente vulnerável em termos de combate é do contrabando de armas, muitas delas de uso restrito do Exército. O poder de fogo dos criminosos que agem no Rio chega a causar inveja a muitas corporações militares.

Durante a campanha presidencial, a agora eleita Dilma Rousseff disse que o governo federal adquiriu um avião não tripulado para o patrulhamento das fronteiras, não sem antes garantir que o equipamento estava em franca operação. Acontece que o tal avião-espião continua em solo. Traduzindo para o bom e velho idioma verde-louro, os cariocas que não se animem, pois a anunciada operação de combate ao crime tem prazo de validade.

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