Folha Poder
Um ex-funcionário de uma TV da família do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) acusa o político de ter comprado três testemunhas no processo que cassou os mandatos do casal João e Janete Capiberibe, ambos do PSB.
O ex-governador do Amapá e sua mulher foram cassados por compra de votos nas eleições de 2002, quando se elegeram senador e deputada federal, respectivamente.
Borges, principal aliado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Amapá, nega a acusação.
Em dois depoimentos de julho, um registrado em cartório, em Macapá (AP), e outro prestado na condição de informante ao Ministério Público Federal do Amapá, o ex-funcionário Roberval Araújo contou ter sido procurado por Gilvam Borges para realizar uma operação intitulada "Cavalo Doido".
O senador Gilvam Borges negou ter pago pelos depoimentos e acusou o casal Capiberibe, que é seu adversário na política local, de pagar pelo testemunho de seu ex-funcionário. Segundo ele, a representação assinada pelo PMDB foi endossada pelo Ministério Público Eleitoral. Já João Capiberibe nega as acusações.
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