segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Guerra defende que PSDB defina próximo presidenciável em 2012

Presidente do partido diz que campanha enfrentou 'força desproporcional'.
Guerra rebateu críticas ao empenho do senador eleito Aécio Neves.

O candidato derrotado à presidência da República, José Serra (PSDB), conversa com o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra, antes de se pronunciar sobre a vitória da adversária Dilma Rousseff (PT), no comitê central do partido, na região central de São Paulo, neste domingo.

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse na noite de domingo (31) que defenderá dentro do PSDB que o próximo candidato a presidente da República seja escolhido em dois anos, ainda em 2012. De acordo com o tucano, o objetivo será formar uma estrutura e unir o partido em torno de um candidato para a disputa eleitoral em 2014.


"Daqui a dois anos, eu defendo que o partido defina o seu candidato à Presidência da República", afirmou. Guerra disse que a sigla nunca esteve tão unida como nestas eleições em torno de um candidato. Ele observou que o PSDB, contudo, enfrentou "uma força desproporcional" durante a campanha, representada pelo PT e pela máquina do governo.

"Enfrentamos a força eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não tanto o brilho da candidata Dilma Rousseff", destacou. Ele disse que o PSDB fará uma oposição combativa, com firmeza de propósitos e a favor da democracia durante o governo de Dilma Rousseff.

Aécio Neves criticado

Guerra condenou as críticas do coordenador da campanha de José Serra, Xico Graziano, que sugeriu na rede de microblogs Twitter que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves não teria apoiado Serra em Minas Gerais. "Não é verdade, não faz o menor sentido, não posso concordar com isso. Ele não tem autorização do partido para falar uma coisa dessas e está completamente equivocado", repreendeu.

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