Presidente do partido diz que campanha enfrentou 'força desproporcional'.
Guerra rebateu críticas ao empenho do senador eleito Aécio Neves.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse na noite de domingo (31) que defenderá dentro do PSDB que o próximo candidato a presidente da República seja escolhido em dois anos, ainda em 2012. De acordo com o tucano, o objetivo será formar uma estrutura e unir o partido em torno de um candidato para a disputa eleitoral em 2014.
"Daqui a dois anos, eu defendo que o partido defina o seu candidato à Presidência da República", afirmou. Guerra disse que a sigla nunca esteve tão unida como nestas eleições em torno de um candidato. Ele observou que o PSDB, contudo, enfrentou "uma força desproporcional" durante a campanha, representada pelo PT e pela máquina do governo.
"Enfrentamos a força eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não tanto o brilho da candidata Dilma Rousseff", destacou. Ele disse que o PSDB fará uma oposição combativa, com firmeza de propósitos e a favor da democracia durante o governo de Dilma Rousseff.
Aécio Neves criticado
Guerra condenou as críticas do coordenador da campanha de José Serra, Xico Graziano, que sugeriu na rede de microblogs Twitter que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves não teria apoiado Serra em Minas Gerais. "Não é verdade, não faz o menor sentido, não posso concordar com isso. Ele não tem autorização do partido para falar uma coisa dessas e está completamente equivocado", repreendeu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário