
A pauta exportadora da RMVale é cada vez mais dependente de dois produtos: petróleo bruto e aeronaves.
Juntos, eles assumiram 68% das exportações da região no primeiro semestre de 2019, com US$ 3,72 bilhões de um total exportado de US$ 5,50 bilhões. Os dados são do Ministério da Economia.
Durante o primeiro semestre do ano passado, petróleo e aviões acumularam US$ 3,41 bilhões em exportações de um total de US$ 5,05 bilhões, equivalente a 63% da região.
Sozinho, o petróleo e derivados representaram 41% das vendas do Vale ao exterior no ano, com US$ 2,2 bilhões.
O resultado significou alta de 10,33% ante o valor do mesmo período do ano passado, de US$ 2,03 bilhões, quando o produto foi responsável por 37,48% das exportações.
As aeronaves encerraram o primeiro semestre exportando US$ 1,48 bilhão, crescimento de 7% ante US$ 1,38 bilhão do mesmo intervalo de 2018.
O percentual dos aviões no total das exportações cresceu de 25,53% para 27%.
Na contramão, os veículos automóveis recuaram 26,26% no total exportado de janeiro a junho deste ano, com US$ 469,1 milhões contra US$ 636,2 milhões no mesmo período do ano passado.
O produto também perdeu participação na pauta exportadora do Vale, caindo de 11,74% no ano passado para 8,52% neste ano. Ainda assim, os automóveis asseguraram a terceira colocação entre os produtos mais exportados.
CESTA.
No total, o comércio exterior do Vale depende de 10 produtos, responsáveis por 95% das exportações no primeiro semestre do ano, com US$ 5,24 bilhões.
O resultado representou alta de 3,74% comparado ao volume do semestre de 2018, de US$ 5,05 bilhões. Naquele período, a cesta de 10 produtos representou 93,34% do total.
Também fazem parte da cesta: reatores (caldeiras e máquinas), pasta de madeira, produtos químicos, máquinas (aparelhos e materiais elétricos), alumínio, obras de ferro e aço e trens.
EM ALTA.
O crescimento mais acentuado do 'Top 10' se deu com os trens, que venderam US$ 51,7 milhões no primeiro semestre deste ano contra US$ 6,37 milhões em igual período de 2018, um aumento de 712%.
Os reatores, caldeiras e máquinas aparecem em seguida, com alta de 68%, passando de US$ 213,8 milhões para US$ 359 milhões.
A maior queda se deu com ferro e aço, que recuou 65%, caindo de US$ 233,5 milhões para US$ 82,5 milhões..
Em O Vale
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