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A Liga Árabe disse nesta quinta-feira que decidiu romper, "por todos os meios", o bloqueio israelense imposto à Faixa de Gaza. O pedido será feito pelos representantes árabes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os ministros árabes decidiram, ainda, abrir um processo no Tribunal Internacional contra Israel pelo ataque a uma frota de barcos de ativistas pró-palestinos, no qual morreram nove pessoas.
Também nesta quinta, dois ministros israelenses se declararam contrários à criação de uma comissão internacional de investigação sobre a operação de comandos da Marinha israelense contra a flotilha."Àqueles que pedem que seja criada uma comissão internacional de investigação precisamos responder que Israel é um estado democrático independente e não uma república das bananas", disse o vice-primeiro-ministro encarregado de Assuntos Estratégicos, Moshé Yaalon, em declarações a uma rádio. "Nós mesmos somos capazes de investigar, de tirar as lições e de aplicá-las. Mas durante este processo não temos que nos entregar à autoflagelação", acrescentou.
O ministro das Finanças, Yuval Steinitz, também rejeitou a ideia de uma investigação internacional e propôs, em troca, que a Comissão de Defesa e de Relações Exteriores do Parlamento israelense forme uma "comissão de investigação".
Bloqueio - Os ministros árabes de Relações Exteriores "saudaram" a decisão egípcia, anunciada na terça-feira, de abrir o terminal de Rafah por tempo indeterminado, destacou Mussa. Ele afirmou que os ministros encarregaram os representantes árabes na Organização das Nações Unidas (ONU) de "solicitar, em coordenação com a Turquia, uma reunião do Conselho de Segurança para adotar uma resolução que obrigue Israel a suspender imediatamente o bloqueio a Gaza".
Os ministros reafirmaram "seu compromisso de respeitar a resolução adotada pela Cúpula Árabe de março passado, em Cirta, que estipula a suspensão de qualquer tipo de normalização com Israel", e ameaçaram novamente retirar a iniciativa de paz árabe.

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