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Está na hora do presidente do Brasil, Luiz Inácio da Silva, defender o Brasil e não camisetas de clube. O mesmo vale para o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Basta mandar dizer para a FIFA que a Copa do Mundo não é só no Brasil. A Copa do Mundo é do Brasil. Ou avisar que estamos fora. Segundo editorial da Folha de São Paulo, "repórteres que participam da cobertura da Copa na África do Sul testemunham que arenas com defeitos semelhantes passaram por reformas menos profundas do que as exigidas do estádio paulistano e foram aprovadas.Patrocinar a inauguração da Copa pode trazer benefícios à cidade de São Paulo, em especial na melhoria de sua infraestrutura urbana. Mas gastar dinheiro público com uma nova arena é algo fora de questão. Como sugeriu o leitor, se for esse o requisito, melhor declinar da honraria". Resta saber quem, no Brasil, está querendo construir um novo estádio em São Paulo. Estes são os verdadeiros culpados. A Folha de São Paulo, no mesmo editorial, escreve o que todo mundo andava falando, antes mesmo da FIFA se manifestar. É impossível não ver na exclusão do estádio do São Paulo F. C. um golpe para desembaraçar a construção de uma nova arena. Ela surgiria em Pirituba, na zona norte da cidade, a um custo estimado em cerca de R$ 1 bilhão. Especula-se que a arena multiuso poderia posteriormente ser transferida ao Corinthians, cujo presidente foi escolhido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para chefiar a delegação brasileira na África do Sul. O problema todo no país que ainda não fechou as contas do PAN, dez vezes maior do que o previsto, é que a bola da copa brasileira, a "jabálane", já está rolando.
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