sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mais uma denúncia grave sobre as urnas, que chega com RG, CPF, nome e sobrenome


Recebo da leitora T. M. a seguinte mensagem. Leiam. Volto em seguida.
Prezado Reinaldo Azevedo,
eu voto no colégio Rio Branco, em frente e o Sion. Quando chegou minha vez de votar, no primeiro turno, a mesária me pergunta se eu já havia votado. Eu disse que não. Ela chamou o fiscal e me conduziu para a coordenadora-geral porque lá constava que eu já havia votado.
Sumiram com meu título eleitoral. No final, exigi 2a. via do meu título e certidão de quitação eleitoral, já que sou aposentada (ELA CITA O ÓRGÃO PÚBLICO PARA O QUAL TRABALHOU) e preciso da quitação, senão não recebo meus proventos.
Esperei por duas horas lá, até chegar minha segunda via e a quitação. E disse que eu só sairia de lá após ter votado.
Não sei como fizeram, mas o fiscal me conduziu à sala de votação e consegui votar. Tenho o comprovante da certidão de quitação eleitoral, datada do dia 05 outubro.
Esta é a prova.
É preciso sim, que o PSDB exija apuração das urnas.
Atenciosamente,
T.M
Voltei

T. M. manda nome, sobrenome, RG, CPF e órgão público do qual é aposentada. Eis aí um caso. Se ela estiver falando a verdade — e por que mentiria? —, a questão é grave. Se constava que ela já tinha votado, então o comando eletrônico do seu voto — o número que libera a urna — já tinha sido acionado. Como é que ele foi acionado uma segunda vez? O mesmo número, então, teria de permitir dois votos.
É evidente que isso tem de ser apurado. E com rigor. Os dados estão à disposição do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que cuida do assunto no PSDB.
Por Reinaldo Azevedo

PSDB faz bem em pedir auditoria das urnas; é crescente a desconfiança de milhões de eleitores; descrença também reflete inconformismo com a reeleição de Dilma



Urna eletrônica: ela está sob suspeita; descrença se generaliza

O PSDB decidiu pedir uma auditoria nas urnas eletrônicas. Já há alguns dias estou para tratar do assunto aqui. Eis a melhor hora. Faz sentido cobrar a verificação? Faz, sim., e vou dizer por quê. Como nunca antes na história “destepaiz”, para citar o Babalorixá de Banânina, multiplicaram-se as denúncias e a suspeitas de ocorrências estranhas envolvendo as urnas eletrônicas. Digo com clareza o que penso: pessoalmente, não acredito na possibilidade de fraude. Pessoas tecnicamente competentes, que conhecem a área, me dizem que seria muito difícil isso acontecer — há quem sustente que ser impossível. Sem entrar em minudências, digo que me deixei convencer. Mas também não posso ignorar algumas coisas.

Minutos depois de desligadas as urnas, recebi esta mensagem em meu celular. Apago o nome do emissor porque não lhe pedi autorização para divulgar a mensagem. Sugiro que ele procure a Corregedoria do TSE para relatar o episódio.

Recebi a seguinte mensagem em meu celular:



Transcrevo:
“Sou presidente de mesa numa seção do Mackenzie — ele se refere a uma escola do bairro de Higienópolis, em São Paulo. Acabo de ser orientado a não lacrar o disquete/mídia da urna. Na verdade, não tenho nem envelope para lacrar, como é de costume. Foi dito que é em função da urgência para a apuração; que vão recolher rapidamente os disquetes, antes mesmo de entregar os outros materiais aos fiscais, para que seja levada rapidamente para apuração. Pra que a pressa se o Acre leva ainda mais não sei quantas horas?”

Se o coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio, quiser mais dados, é só me procurar que eu os forneço. A não lacração, da forma como relata o presidente de mesa, poderia abrir caminho para alguma irregularidade? Não sei. É preciso verificar.

A fraude pode ser uma dessas lendas que surgem de vez em quando? É claro que sim! Feito a Loura do Banheiro que assediava crianças nas escolas. Reitero que tendo a não acreditar na fraude, mas é tal a quantidade de denúncias que alguma resposta precisa ser dada. Quando menos porque o eleitorado tem de acreditar na lisura do processo. Ou tenderá a se abster cada vez mais.

Uma coisa é fato: a descrença nas urnas não tem corte de escolaridade, de renda, de ideologia, de nada. É generalizada. Até compreendo os motivos. Neste dias em que os anseios participativos estão aflorados em que se fala até em democracia direta, o controle que a cidadania exerce sobre o sistema, convenham, é praticamente igual a zero. O tal sistema é obra para especialistas. Considerando que se trata de urna e eleição, não de uma usina nuclear, é justo que o eleitor queira saber mais a respeito.

Inconformismo
É claro que as múltiplas denúncias e a desconfiança inédita nas urnas refletem também o descontentamento de muitos milhões com o resultado da eleição, que deu a vitória a Dilma por pouco mais de três pontos. Há coisas interessantes em curso: já topei com pessoas, nesses quatro dias, que votaram na petista e se dizem agora arrependidas, mesmo com a onipresença da represidenta na televisão, em múltiplas entrevistas.

Que se faça a auditoria. Reitero que não tenho elementos para desconfiar das urnas, mas milhões de eleitores julgam ter, e eles merecem, sim, uma resposta.

Por Reinaldo Azevedo

PSDB quer auditoria no resultado da eleição presidencial


Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), durante entrevista em Brasília
Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), durante entrevista em Brasília

Quatro dias depois das eleições, o PSDB ingressou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira com um pedido de auditoria sobre o resultado das eleições presidenciais. O partido, derrotado pela presidente Dilma Rousseff por uma diferença de três pontos, quer que a corte crie uma comissão especial formada por representantes indicados pelos partidos políticos para avaliar a fiscalização dos sistemas utilizados no pleito.

Na ação, o coordenador Jurídico Nacional do PSDB, o deputado federal Carlos Sampaio, ressaltou que, passadas as eleições, surgiram uma série de denúncias e desconfianças por parte da população. “Nas redes sociais, os cidadãos brasileiros vêm expressando, de forma clara e objetiva, a descrença quanto à confiabilidade da apuração dos votos e a infalibilidade da urna eletrônica, baseando-se em denúncias das mais variadas ordens, que se multiplicaram após o encerramento do processo de votação, colocando em dúvida desde o processo de votação até a totalização do resultado”, diz.

Tendo em vista “dissipar quaisquer dúvidas”, Sampaio pede uma auditoria nos sistemas de votação com base em diversos documentos, como as cópias de boletins de urnas de todas as sessões eleitorais do país e dos logs originais e completos das urnas, além de todas as ordens de serviços e registros técnicos sobre atualização e manutenção do sistema e acesso aos programas e todos os arquivos presentes nas urnas eletrônicas. O TSE ainda não se manifestou sobre o pedido.

Babá de ministro venezuelano é presa no aeroporto por tráfico internacional de arma de fogo



Olha que interessante o que Fausto Macedo nos conta hoje, em seu blog. A babá do ministro chavista Elias Jauá Milano, que veio ao Brasil fechar “acordos” com o MST, foi presa pela Polícia Federal, na madrugada de sexta feira, 24, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, levando em uma maleta preta um revólver Smith&Wesson, calibre 38, com cinco munições.

O 38 pertence ao ministro venezuelano. Jeanette foi autuada por tráfico internacional de arma de fogo. Na maleta também havia material de cunho político que fala da “derrota permanente do inimigo”.

Na capa de uma cartilha com instruções para “neutralizar o inimigo”, está escrito à mão um recado: “Presidente, espero que seja de sua utilidade.” Não se sabe que “Presidente” seria o destinatário do documento.

A maleta foi trazida pela babá em voo privado, na aeronave prefixo YV 2726, da estatal Petróleos de Venezuela, que partiu de Caracas, capital daquela País. Jeanette estava acompanhada da sogra do ministro, Roselia Gonzales.

A babá contou que o ministro lhe pediu que trouxesse sua maleta preta, mas que dela retirasse a arma. Jeanette Anza afirma que não encontrou o revólver, interceptado em Cumbica pelo sistema de raio X.

MALANDRAGEM: KASSAB CRIA O PL PARA SERVIR AO PT


Gilberto Kassab (foto) disputará vaga no Senado; Henrique Meirelles recusou o convite de Paulo Skaf(Foto: Nilton Fukuda/AE)

Tentando se credenciar ao cargo de ministro das Cidades, o presidente do PSD, Gilberto Kassab (SP), articula a criação do Partido Liberal (PL) já no começo de 2015. Trata-se de uma manobra malandra para abrir brecha à filiação de deputados federais insatisfeitos nos atuais partidos, e loucos para aderir ao governo, sem o risco de perder mandatos. Após fundar o PL, Kassab vai fundi-lo ao PSD, que encolheu nas eleições.

Amigos de Kassab avaliam que o Partido Liberal não vai se manter vivo por mais de um mês, tempo suficiente para ser diluído no PSD.

Diferentemente do PSD, que começou como a terceira maior bancada, o Partido Liberal deve receber a filiação de apenas uns dez deputados.

Fundador do esquema do petrolão, o PP ainda tem expectativa de desbancar Gilberto Kassab para se manter no Ministério das Cidades.

Sumido desde que seu partido foi envolvido no Petrolão, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, reapareceu após a reeleição de Dilma. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Juro do cheque especial alcança 183,3% em setembro


Tesouro
Com a alta da Selic na reunião do Copom, juros devem subir

A taxa de juros cobrada de pessoas físicas no cheque especial disparou de 172,8% para 183,3% entre agosto e setembro, diferença de 10,5 pontos porcentuais, segundo mostrou o Banco Central em relatório nesta quinta-feira. Em setembro de 2013, essa mesma taxa estava em 143,3% ao ano, ou seja, 40 pontos porcentuais menor. No acumulado do ano, os juros do cheque especial já subiram 35,4 pontos porcentuais. Os números levam em consideração os juros cobrados das instituições financeiras apenas de pessoas físicas. 

Os juros do crédito consignado tiveram uma ligeira elevação entre agosto e setembro, passando de 25,8% ao ano para 25,9%. Já o crédito pessoal não consignado caiu de 100,3% para 96,3% ao ano no período. O consignado costuma ser mais barato porque, como as parcelas do financiamento são deduzidas diretamente da folha de pagamento das pessoas, o risco de calote é menor. 

Segundo o Banco Central, financiar veículos também ficou mais barato: a taxa média de juros passou de 23,2% para 22,8% entre agosto e setembro.

VÍDEO MOSTRA QUE JOSÉ SARNEY TERIA VOTADO EM AÉCIO NEVES



Um vídeo da TV Amapá que circula nas redes sociais mostra que o senador José Sarney (PMDB-AP), teria votado no candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial mais disputada da história.

Imagens aproximadas mostram que o senador apertou os números 4 e 5, mesmo trajando um terno com adesivos da candidata do PT, Dilma Rousseff.

Confira na íntegra/Assista vídeo

NA ECONOMIA, DILMA TERÁ DE SER MENOS DILMA E MAIS AÉCIO


Dilmécio (Foto: aa)

Se quiser realmente promover a retomada do crescimento e recuperar a confiança dos investidores e dos empresários aqui e lá fora, a presidente reeleita Dilma Rousseff terá de promover uma mudança radical na política econômica praticada em seu primeiro mandato. Dilma terá de se reinventar e ser menos Dilma, com sua gestão ideológica da economia, e mais Aécio, com suas propostas mais afinadas com o mercado, como uma maior transparência nas contas públicas, o combate implacável contra a inflação e o corte de impostos. A questão é: será que Dilma, com sua personalidade forte e seu ativismo, vai mesmo mudar a sua personalidade e as suas crenças, para permitir que o Brasil saia do limbo em que se encontra por causa da política econômica que ela implementou com mão de ferro até agora? É ver para crer. Só o teste São Tomé poderá nos dar a resposta definitiva.

De minha parte, mesmo correndo o risco de ser chamado de pessimista ou catastrofista, acredito que é pouco provável que isso aconteça. Sinceramente, espero estar errado. Mas, pelo que Dilma mostrou de si própria desde que ganhou os holofotes pelas mãos do ex-presidente Lula, é difícil imaginar que, com o mesmo o cozinheiro, o cardápio econômico será diferente a partir de agora. Se até no dia da vitória, ela passou pito nos petistas exaltados que celebravam o resultado do pleito, como os brasileiros acompanharam pela TV, por que devemos acreditar que ela irá mudar a sua essência daqui para frente?

Alta dos juros encerra fase do esconde-esconde


O presidente do Banco Central Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini

Três dias depois da abertura das urnas, o Banco Central decidiu elevar a taxa de juros para tentar conter uma taxa de inflação que Dilma Rousseff passou toda campanha dizendo que estava sob controle. A decisão do BC marca o encerramento da temporada do esconde-esconde eleitoral.

O governo se autoimpôs uma meta de inflação de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos. Sob Dilma, o índice sempre roçou o teto da meta, que é de 6,5%. Hoje, a inflação acumulada nos últimos 12 meses soma 6,75% —acima, portanto, do pé-direito.

O comunicado oficial não deixa dúvidas. Os juros subiram de 11% para 11,25% porque a situação econômica deterirou-se além do desejável desde 3 de setembro, data do último encontro da diretoria do BC.

“…Desde a última reunião, entre os outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável. À vista disso, o comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016”, anota o documento.

Dilma reelegeu-se sem dizer ao eleitor o que faria para enfrentar problemas como o crescimento econômico medíocre, o déficit nas contas externas, a deterioração fiscal, a dívida crescente, os juros em alta, os investimentos em queda e as tarifas represadas. Chegou a hora de esclarecer que aquele Brasil fabuloso do horário eleitoral não existe.

As novidades serão informadas aos brasileiros em conta-gotas, de modo a evitar a sensação de estelionato eleitoral. As providências mais azedas virão em 2015.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Um dos documentos apreendidos pela Polícia Federal mostra a anotação do doleiro Youssef: ‘Leonardo Attuch 6×40.000,00′


“No monitor de uma das meses (sic) havia um post it com a anotação‘Leonardo Attuch 11-950206533 6×40.000.00 24/02/2014′”, informa o trecho do relatório em que a delegada Paula Ortega Cibulsk resume o que foi encontrado, num dos imóveis utilizados pela quadrilha de Alberto Youssef, por agentes da Polícia Federal incumbidos de cumprir o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. No fim do texto reproduzido abaixo, datado de 17 de março de 2014, a delegada acrescenta que anexou ao relatório um registro fotográfico do documento que vincula o alvo principal da Operação Lava Jato ao blogueiro Leonardo Attuch, proprietário do site Brasil 247.


As letras e os algarismos que constam do anexo 3, confrontados com outras peças da montanha de documentos capturados pela Polícia Federal, revelaram que o próprio Youssef fez as anotações manuscritas que incorporam Attuch ao bando de políticos, governantes, empresários, funcionários públicos, além de indivíduos, que se apresentam como “jornalistas” envolvidos de alguma forma com um dos comandantes do mais portentoso propinoduto montado no Brasil desde o Descobrimento.


São tantos os integrantes do esquema forjado para saquear a Petrobras que, como faz a CBF com os times de futebol, os responsáveis pelo esclarecimento dos crimes dividiram informalmente os investigados em duas categorias. Na série A figuram presidentes da República (embolados no G4), ministros de Estado, governadores, figurões do Congresso, megaempreiteiros, diretores da Petrobras e gatunos de alta patente. Na série B aglomeram-se empreiteiros e fornecedores menos graúdos, parlamentares do baixo clero, funcionários do segundo escalão e jornalistas estatizados ou arrendados pela organização criminosa.

Compreensivelmente, a série A tem monopolizado tanto as investigações de campo quanto os interrogatórios de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, que toparam contar o que muito que fizeram ou sabem em troca dos benefícios da chamada delação premiada. Sorte de Attuch: a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal ainda não encontraram tempo para devassar as catacumbas da classe B. Mas chegará o dia em que as suspeitíssimas anotações manuscritas terão de ser elucidadas.

O blogueiro costuma desperdiçar seu tempo com a edição de textos abjetos sobre jornalistas independentes, aos quais se seguem “comentários” que difamam, caluniam e afrontam a honra de quem ousa criticar o governo lulopetista. A prudência recomenda que suspenda o serviço sujo e procure a ajuda de um advogado especialmente imaginoso. Vai precisar de um álibi e tanto para escapar do enquadramento no Código Penal.

Por Augusto Nunes

Mulher de Suzane Richthofen é temida na cadeia


Suzane von Richthofen

Casada na cadeia com Suzane von Richthofen desde setembro, a detenta Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão por sequestro, é temida na Penitenciária Feminina I de Tremembé, para onde foi enviada após perder, em fevereiro de 2011, o direito ao regime semiaberto. Ela foi punida por agredir um agente penitenciário no Centro de Ressocialização Feminino de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Considerada uma presa violenta, Sandra dispõe de algumas regalias – a principal delas é ficar na ala destinada a casais de detentas, uma área mais tranquila e maior.

Antes de assumir o romance com Suzane, Sandra Regina, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, mantinha relacionamento com Elize Matsunaga, que cumpre pena por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em 2012.

Além de ter agredido o agente penitenciário, a mulher de Suzane inspira temor entre as presas por ter sido condenada pela morte de uma criança, em 2006. Sandra Regina participou do sequestro de um menor na cidade de Mogi das Cruzes, que foi assassinado com um tiro na cabeça após a família não pagar o resgate. Era ela quem fazia o contato com os familiares para negociar o resgate. 

Em depoimento, a presa nega o assassinato e afirmou ter sido forçada a participar do sequestro por um dos comparsas. 

O romance teria sido o motivo pelo qual Suzane desistiu de migrar para o regime semiaberto e pedir para a Justiça mantê-la no presídio de Tremembé – em regime fechado. Condenada a 38 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, Suzane foi beneficiada com a progressão para o semiaberto na segunda quinzena de agosto. Para continuar na cadeia, ela alegou que não se sentiria segura em outra unidade prisional e que precisa do salário que recebe pelos serviços prestados dentro da penitenciária.

Dois dias depois da eleição, Câmara derruba decreto bolivariano de Dilma


Veja.com

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília

A Câmara dos Deputados reagiu e, enfim, derrubou nesta terça-feira o decreto bolivariano da presidente Dilma Rousseff, destinado a criar conselhos populares em órgãos da administração pública. A matéria foi assinada no final de maio em uma canetada da presidente e foi alvo decríticas de juristas e parlamentares. O Senado ainda tem de avaliar o projeto de decreto legislativo para que a determinação do Planalto seja suspensa. 

A derrubada da matéria é uma reivindicação antiga da oposição e se deu dois dias após as eleições, indicando a turbulência que Dilma encontrará no Congresso no novo mandato. “Essa derrota é para mostrar que o discurso de conversa com o Congresso não poder ficar só na teoria”, resumiu o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
(...)
'Sociedade civil' – O decreto número 8.243/2014 foi criado sob o pretexto de instaurar a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS). Mas, na prática, prevê a implantação de “conselhos populares”, formados por integrantes de movimentos sociais, vinculados a órgãos públicos. A matéria instituiu a participação de “integrantes da sociedade civil” em todos os órgãos da administração pública. Porém, ao trazer uma definição restritiva de sociedade civil, representa um assombroso ataque à democracia representativa e à igualdade dos cidadãos ao privilegiar grupos alinhados ao governo.

O decreto do Palácio do Planalto é explícito ao justificar sua finalidade: “consolidar a participação social como método de governo”. Um dos artigos estabelece, em linhas perigosas, o que é a sociedade civil: “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Ou seja, segundo o texto assinado por Dilma, os movimentos sociais – historicamente ligados ao PT – são a representação da sociedade no Estado Democrático de Direito.
(...)

Jarbas: indicado ao STF tem de repelir censura


Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) defende a adoção de uma nova praxe nas sabatinas de candidatos a ministro do STF. Acha que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado precisa exigir dos futuros indicados de Dilma Rousseff para o Supremo um compromisso de defesa da liberdade de imprensa.

“É inadmissível, que este Senado da República aprove novos ministros do Supremo Tribunal Federal que venham a colaborar com o cerceamento da liberdade de imprensa”, disse Jarbas em discurso, nesta terça-feira. “É essencial que se faça essa cobrança durante a tradicional sabatina na Comissão de Constituição e Justiça.”

Deve-se a preocupação de Jarbas aos ataques que Dilma, Lula e o PT vêm fazendo a jornalistas e meios de comunicação. Ele avalia que o comportamento “cria um clima de caça às bruxas”. Por isso, sugeriu “que a Comissão de Constituição e Justiça passe a exigir um claro compromisso contra qualquer tipo de censura à imprensa de todos os futuros candidatos a uma vaga na Suprema Corte.” Aqui, você assiste ao discurso de Jarbas. Aqui, você lê a peça.

Blog do Josias

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Dilma não tem direito a lua de mel, diz Aloysio


Na VEJA.com:

Aloysio Nunes, candidato à vice na chapa presidencial do PSDB, chega para o debate do segundo turno, promovido pelo SBT, em São Paulo
Senador Aloysio Nunes Ferreira

Um dia depois da derrota de Aécio Neves na disputa presidencial, o candidato a vice da chapa tucana, Aloysio Nunes Ferreira, afirmou que a presidente Dilma Rousseff “não tem direito à lua de mel” e prometeu fazer oposição “firme” e “sem transigência”. Aloysio e Aécio foram eleitos senadores em 2010 – o primeiro, por São Paulo, e o segundo por Minas – e retornam às atividades parlamentares após o fim das eleições. ”Não tem por que diminuir a intensidade da oposição. Ela (Dilma) não tem direito à lua de mel que todo governante recém-eleito tem quando tem novo mandato”, afirmou o senador. “Nós vamos trabalhar para cobrar aquilo que ela prometeu (na campanha), para revelar aquilo que ela escondeu. Ela não terá trégua da nossa parte.” Para Aloysio, o PSDB deixou as eleições deste ano “com um mandato”: o de endurecer a oposição.
(...)

Executivo de empreiteira acerta acordo de delação sobre a Petrobras


Por Mário Cesar Carvalho, na Folha:

Um executivo investigado sob suspeita de ter pago propina para obter contratos na Petrobras decidiu fazer um acordo de delação premiada com os procuradores que atuam na Operação Lava Jato, segundo três pessoas que atuam na investigação ouvidas pela Folha. É Júlio Camargo, executivo da Toyo-Setal, empresa que tem contratos de cerca de R$ 4 bilhões com a estatal. Ele é o primeiro dos executivos das grandes empresas a assinar um acordo de delação e deve revelar detalhes sobre como funcionava o esquema de divisão de obras da Petrobras entre as empreiteiras. Camargo fechou o acordo na última semana, para tentar obter uma pena menor. O executivo teria ficado assustado com os detalhes revelados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. A advogada de Camargo, Beatriz Catta Preta, já havia atuado na delação premiada de Costa e é considerada uma especialista nesse tipo de acordo.

O nome de Camargo foi citado pelo ex-diretor da Petrobras em um documento apreendido pela Polícia Federal na casa dele, no qual ele enumera o nome de executivos de fornecedores da Petrobras e a disposição de cada um para contribuir para uma campanha política. Após o nome de Camargo, Costa anotou: “Começa [a] ajudar a partir de março”. A campanha política, segundo a Folha revelou no último dia 11, era a do candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PT, Lindbergh Farias, que acabou derrotado. Aparecem também no documento os nomes de Mendes Junior, Engevix e UTC Constran. As empresas negam que tenham feito contribuições ilegais para as campanhas.
(…)

Minas se acostumou a votar no PT


lula-aecio-em-campanhaAécio Neves tem todos os méritos pela conquista dos 51 milhões de votos, assim como também é mérito seu a derrota em Minas Gerais.

A grande disposição “ao bom combate” do candidato à presidente pelo PSDB nesta eleição não ocorreu nas campanhas presidenciais anteriores, quando o eleitor daquele estado se acostumou a votar no PT, e votou em sua maioria em Lula para derrotar Serra em Minas em 2002, contra Alckmin em 2006, e novamente contra Serra em 2010. Essa sua pouca disposição em ajudar companheiros de partido do estado vizinho, agora serviu para derrotá-lo em seu proprio reduto.

Se não é hora de caça às bruxas, nem de encontrar culpados, essa derrota tem que servir ao menos para refletirem sobre o papel do partido, de cumprir o seu papel oposicionista não só em Brasília, mas em cada região do país. Não é a toa que o senador Álvaro Dias, um opositor que cumpriu o seu papel, foi o mais votado proporcionalmente do Brasil.

Que ao menos sirva para o PSDB aprender a cumprir o seu papel oposicionista, e cobrar essa mesma postura em todas as regiões do país.

AGORA JÁ ERA


dilma

De acordo com alguns bancos de investimentos, entre cinco e dez operações de abertura de capital aconteceriam até o fim do ano se Aécio Neves tivesse vencido a eleição. Com a vitória de Dilma Rousseff, empresas e bancos vão se sentar à mesa para rediscutir os planos. (Veja)

Por Lauro Jardim

Petrobras: falta autocrítica no enredo de Dilma


Blog do Josias


Alguém precisa levar para Dilma Rousseff uma cópia do último depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Justiça Federal. Ocorreu em 8 de outubro, em Curitiba. Coisa pública. Nada a ver com a delação premiada feita em segredo. Presidiu a audiência o juiz Sérgio Moro. Antes de encerrar o interrogatório, ele perguntou a Paulo Roberto se desejava dizer algo.

E o interrogado: “Queria dizer só uma coisa, Excelência. Eu trabalhei na Petrobras 35 anos. Vinte e sete anos do meu trabalho foram trabalhos técnicos, gerenciais. E eu não tive nenhuma mácula nesses 27 anos.”

Paulo Roberto emendou: “Se houve erro —e houve, não é?— foi a partir da entrada minha na diretoria por envolvimento com grupos políticos, que usam a oração de São Francisco, que é dando que se recebe. Eles dizem muito isso. Então, esse envolvimento político que tem, que tinha, depois que eu saí não posso mais falar, mas que tinha em todas as diretorias da Petrobras, é uma mácula dentro da companhia…”

Nesta segunda-feira, já reeleita para um novo mandato de quatro anos, Dilma falou ao Jornal Nacional. Questionada sobre o escândalo da Petrobras, sucedâneo do mensalão, a presidente respondeu que espera justiça, “doa a querm doer”. Disse que fará “o possível para colocar às claras o que aconteceu.”

Dilma vociferou: “Não vou deixar pedra sobre pedra. Vou investigar. [...] Eu vou fazer questão que a sociedade brasileira saiba de tudo. Eu não concordo que isso leva à crise. Acho que o que leva à crise no Brasil é as suposições, as ilações e as insinuações.”

Pois bem, para evitar suposições, ilações e insinuações sobre sua dificuldade de entender o sentimento de mudança que quase a arrancou do Planalto, Dilma deveria convocar os jornalistas para repassar-lhes três declarações:

1. 'Lula errou ao entregar diretorias de estatais como a Petrobras a prepostos de partidos políticos'.

2. 'Eu errei duas vezes: como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, por silenciar ante a chegada da ilicitocracia à estatal. Como presidente da República, ao manter o doutor Paulo Roberto no comando da diretoria de Abastecimento da Petrobras entre janeiro de 2011 e abril de 2012'.

3. 'No meu segundo mandato, diretores de empresas públicas serão escolhidos pelapresidenta da República, não por aliados políticos de baixa qualificação moral'.

Enquanto Dilma não pronunciar essas três frases, o lero-lero do “doa a quem doer” e a conversa mole do “não deixarei pedra sobre pedra” serão palavras ocas. O repórter acredita que a encrenca funciona como o futebol. Ou o vôlei. O sujeito pode ser supertalentoso, mas não marca gol, não faz o ponto sozinho.

Tem toda uma engrenagem por trás do lance: a agremiação, o preparador físico, o massagista, o técnico e, mais importante, o time em ação, armando toda a jogada que resultará no chute ou na cortada indefensáveis.

Na corrupção é igualzinho. O governo se autodefine como “de coalizão”, leva as diretorias da Petrobras ao balcão, esquece o recato, confunde a atividade pública com a privada… Enfim, arma toda a jogada. O corrupto apenas pratica a corrupção.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Mercados fazem o óbvio: despencam


Na VEJA.com:

A vitória da presidente Dilma Rousseff na corrida pela eleição presidencial trouxe mau humor para o mercado financeiro nesta segunda-feira. Puxado pelas ações da Petrobras, o Ibovespa, principal índice da BM&Fbovespa, cai 3,71%, aos 50.014 pontos. Na mínima do dia, o índice chegou a despencar 6,20%, aos 48.729 pontos. Os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras caíam,12,39% e 11,27%, respectivamente, por volta de 14h10.

No início do pregão, os operadores começaram a falar de um possível “circuit breaker”, mecanismo usado para controlar a forte oscilação do Ibovespa, mas os ânimos acalmaram um pouco. Quando o Ibovespa atinge uma queda de 10%, o “circuit breaker” é acionado e as negociações das ações são interrompidas por trinta minutos. Após esse intervalo, o índice volta a ser transacionado, mas se a queda alcançar 15%, as operações voltam a ser paralisadas, desta vez com intervalo de 1 hora. Se a queda alcançar 20%, ocorre a suspensão dos negócios por prazo a ser definido pela bolsa.

Estatais
Uma das principais insatisfações de operadores e analistas em relação às diretrizes econômicas do governo federal vinha do que consideram como intervenção excessiva nas estatais, que eles veem persistindo com a continuidade de Dilma no Palácio do Planalto. Além das ações da Petrobras, outras estatais também sofrem no dia na bolsa de valores. Banco do Brasil caía 7,96%, enquanto Eletrobras ON perdia 11,84%.

Câmbio – O dólar, que começou a ser negociado às 9h (horário de Brasília) já subia 3,37% com apenas 20 minutos de pregão. Por volta de 14h20, a moeda americana valorizava 3,21% sobre o real, cotada a 2,5354 reais.


Eleições
Com 51,64% dos votos, a presidente Dilma Rousseff superou o candidato Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial. Aécio obteve um total de 48,36% dos votos válidos. A diferença de apenas três pontos porcentuais é a menor desde que o PT chegou ao poder, em 2002. Em 2010, a própria Dilma obteve 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano José Serra.

‘MAIS VIVO DO QUE NUNCA’, AÉCIO SAI DAS URNAS LÍDER DA OPOSIÇÃO


O candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), discursa acompanhado de sua mulher e líderes partidádio, em Minas
O candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), discursa acompanhado de sua mulher

Com mais de 51 milhões de votos neste domingo, algo que não havia sido obtido por nenhum candidato que enfrentou o PT desde 2002, Aécio Neves (PSDB) retornará ao Senado como principal líder da oposição no país. Em um breve discurso, por volta das 21h20 deste domingo, o tucano deu sinais de que entendeu o recado que as urnas lhe transmitiram: “Saio desta eleição mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, e deixo esta campanha com o sentimento de que cumprimos nosso papel”.

Nos últimos meses, Aécio conseguiu atrair apoios cruciais, como o da ex-senadora Marina Silva e do seu PSB, uniu seu partido e conseguiu uma votação acachapante justamente no Estado em que os tucanos imaginavam que ele teria dificuldade, dada a rivalidade das alas internas da sigla – o eleitorado de São Paulo deu 15,2 milhões de votos a Aécio.

Apesar de ter mantido o atual patamar de 54 deputados federais, o partido ganhou força na Câmara dos Deputados com a eleição de 14 parlamentares por São Paulo, sete de Minas Gerais e seis de Goiás. Terá alinhado a ele no Congresso Nacional os partidos DEM, PSB, PPS, PV, PSC e SD, que em 2015, junto com o PSDB, que Aécio já preside, formarão bancada de 155 deputados federais.

No Senado, a oposição terá 24 das 81 cadeiras e contará com nomes de peso, além do próprio Aécio, como os ex-governadores José Serra (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), e os hoje deputados Romário (PSB-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). (Veja)

domingo, 26 de outubro de 2014

Aécio se recupera, diminui distância no Ibope, empata no Datafolha e está numericamente à frente de Dilma no MDA


Segundo o Ibope, o tucano Aécio Neves (PSDB) tem 47% dos votos válidos, e Dilma Rousseff (PT), 53% — uma diferença de seis pontos. Há dois dias, a distância apontada pelo instituto era de 8. No Datafolha, a petista tem 52%, e o tucano, 48%, uma diferença de quatro pontos — que está na margem de erro. Há dois dias, a diferença, nesse caso, era de seis. Tudo aponta para uma recuperação de Aécio. Já a pesquisa CNT/MDA mostra empate técnico, mas com Aécio na frente: 50,3% a 49,7%. 

Datafolha: Aécio sobe e empata com Dilma. Eleição será decidida hoje, por pouca diferença


Pesquisa eleitoral 25/10

Pesquisa Datafolha divulgada na tarde deste sábado aponta que o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, recuperou terreno na véspera das eleições e está tecnicamente empatado com a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT), no limite da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Segundo o levantamento, encomendado pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo, a petista lidera a corrida com 52% das intenções de votos válidos (excluídos brancos, nulos e os eleitores indecisos), e o tucano tem 48%.

Na sondagem anterior, feita pelo instituto, nos dias 22 e 23, Dilma marcava 53%, e Aécio tinha 47%. Se considerados os 5% de eleitores que pretendem votar em branco ou nulo e outros 5% de indecisos, Dilma tem 47% das intenções de voto, e Aécio, 43%. O instituto entrevistou 19.318 eleitores, em 400 municípios brasileiros, na sexta-feira e neste sábado. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-1210/2014.
DataFolha/Reprodução

sábado, 25 de outubro de 2014

Um golpe contra o povo caçapavense (Chacoalhando o Bambuzal)



Comandado pelo radialista Cesar Nascimento, o sujeito mais rejeitado politicamente em Caçapava, segue em curso uma excrescência e um espetacular golpe contra a vontade do povo.

Segundo o jornal Via Vale, uma das grandes conquistas obtidas pelos caçapavenses contra políticos aproveitadores que querem fazer da Câmara meio de vida, está para ser revogada, a Emenda Souza Lima que determina a realização de plebiscito (consulta popular) para alterar o número de vereadores na Câmara.

Porque revogar a lei? Por que sabem que o povo caçapavense não aprovaria essa indecência. E aviso aos vereadores, se o povo não quer, não façam!!!

Caçapava tem a menor representação popular por vereador da região. Nossos vereadores não são obrigados a trabalhar em período integral, podem manter seus empregos e negócios particulares, apesar do alto salário que recebem.

Alguns interesseiros argumentam que Caçapava cresceu. Mesmo que tenha chegado a 100.000 habitantes, o que não é verdade, ainda assim continuaria a ter uma baixa representação vereador/habitante.

Outra vigarice política é comparar Caçapava com Jambeiro. Ah, “Jambeiro tem 9 vereadores e pouco mais de 5.000 habitantes, enquanto Caçapava tem 10 e quase 100.000 habitantes”. É de uma ignorância absoluta quem faz essa comparação. A Constituição Federal determina o mínimo de 9 vereadores por cidade. E mais, os vereadores de Jambeiro recebem um salário de R$ 1.000,00 reais por mês e não têm assessores, a Câmara de Jambeiro tem 3 assessores concursados, da casa, que auxiliam os vereadores. Portanto, um vereador de Caçapava, em termos financeiro, quase paga as despesas dos 9 vereadores de Jambeiro.

Segundo o jornal, já deram entrada na Câmara com um projeto para revogar a medida e aumentar o número de vereadores para 15.

Bem, quem segue Cesar Nascimento caminha para derrota e defenestração pelo povo, como ele vêm sendo.

Senhores vereadores, se querem aumentar o número de vereadores consultem o povo. Revogar a emenda que determina essa consulta é golpe! E isso pode ser mortal para carreira política de vocês.

O ATO E O FATO


Brasilino Neto
CONCLAMAÇÃO

Estamos às vésperas da realização da eleição majoritária, quando será eleito o presidente que comandará o Brasil por quatro anos.

Trata de um momento especialmente importante para o dia a dia do país e seus cidadãos, embora os próprios candidatos não tenham bem noção desta situação, tanto que nos debates não trouxeram propostas concretas e factíveis, mas somente vãos falatórios.

Infelizmente se limitaram a ataques pessoais, questiúnculas de conversas de esquina num final de madrugada, de pessoas com pouca sobriedade, em manifesto desrespeito aos eleitores.

Entendo não ser cabível que em debate com transmissão para todo país possam ser usadas as expressões “leviana”, “mentiroso ou mentirosa”, com inserção de matérias pouco recomendáveis que envolveram os candidatos há anos, e outras mais deste mesmo naipe.

Esta situação de confronto pessoal e não de ideias chegou a tal ponto que não ajuda o eleitor decidir em quem vai votar, mas sim em quem não vai votar, o que é uma aberração.

Este descabimento levou, inclusive, o Superior Tribunal Eleitoral a “dar um puxão de orelhas” nos candidatos, para que se ativessem com modos em suas apresentações públicas, regrando aquilo que poderiam ou não fazer, o que se tratando de candidatos à presidência é muito triste.

Eis aqui a conclamação que faço neste importante momento: Você eleitor, com seu voto, elegerá quem dirigirá os destinos do país nos próximos quatro anos, assim avaliem bem qual deles deve ser o depositário de seu voto e confiança devendo, pois fazer disto um ato solene e importante para sua vida e do Brasil, e não mera obrigação.

As eleições compradas




Atualmente, o maior problema do Brasil é a corrupção. Não que ela não existisse, mas nos governos do PT ela se institucionalizou. Diariamente assistimos a divulgação de uma avalanche de denúncias de roubalheiras, superfaturamentos e verdadeiros assaltos aos cofres públicos, promovidos pela quadrilha que hoje governa o país, que instalou “companheiros” em todas as maiores empresas estatais.

No governo anterior, do mesmo PT, ocorreu a filmagem de uma entrega de dinheiro da corrupção nos Correios e, puxado o fio da meada, deu no chamado Mensalão do PT, provado, comprovado, com alguns de seus participantes julgados e condenados, mas, como de costume, de existência até hoje negada pelos líderes maiores do que hoje bem mais se parece com uma enorme quadrilha, do que com um partido político. Que inicialmente se dizia protetor da classe operária.

Gente que participou do PT desde sua fundação, agora foi condenada e presa, mas mesmo assim foram tidos como heróis pela grande maioria dos outros membros do partido que, além de não expulsá-los de seus quadros, ainda arrecadaram dinheiro para pagar as quantias a que foram condenados a indenizar o Estado.

O país sofre em todas as frentes, como na falta de estrutura rodoviária, ferroviária e fluvial para o escoamento da produção, na falta de escolas e professores, de hospitais e pronto-socorros, além de tantas outras carências sistematicamente reclamadas e divulgadas por todo o país.

Entretanto, ao invés de corrigirmos as nossas deficiências, os governos do PT preferem construir refinarias de petróleo superfaturadas por solicitação do “companheiro” Hugo Chávez, portos, aeroportos e hotéis em Cuba, a pedido dos “companheiros” Castro, entregar as refinarias de petróleo da Petrobrás na Bolívia para o “companheiro” Evo Morales e assim por diante.

Tudo isso por um projeto de poder traçado por todos eles em 1990, no Foro de São Paulo, que pretende socializar toda a América Latina. O mesmo projeto, claro, pretende perpetualizar no poder os seus líderes, como já fazem os irmãos Castro em Cuba , Evo Morales, que acaba de ser reeleito na Bolívia pela terceira vez consecutiva, pretendia fazer Hugo Chávez na Venezuela, e é o sonho de Lula e do PT.

No Brasil, para se atingir essa perpetualização os governos do PT estão está criando, entre os mais necessitados, gerações de viciados em esmolas do Estado, como o programa “Bolsa Família”, sem dar-lhes o menor estímulo de evoluir em direção ao mercado de trabalho.

Há mais de cinquenta anos Luiz Gonzaga, o grande cantor e compositor, afirmou: ”Seu doutô, o nordestino tem muita gratidão pela ajuda dos sulistas nessa sêca do sertão, mas doutô, uma esmola a um homem são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

Ronald Reagan disse: “Devemos medir o sucesso dos programas sociais pelo número de pessoas que deixa de recebê-lo e não pelo número de pessoas que neles são adicionadas”; e também: “O melhor programa social é um emprego”.

Para o PT, pelo contrário, o mais importante é aumentar cada vez mais os dependentes do Estado, pois isso facilita sua permanência no poder. Se não contasse com os beneficiários do Bolsa Família, das ONG’S e dos Movimentos Sociais, Dilma já teria perdido as eleições no primeiro turno.

A população precisa entender que votar em troca de algo é vender, além de seu voto, sua dignidade, seus sonhos, projetos e perspectivas de futuro.

Na reta final, Aécio Neves avança em Minas e abre 11 pontos sobre Dilma.



Pesquisa divulgada na sexta-feira pelo Multidados aponta o candidato do PSDB, Aécio Neves, na frente da candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), em relação à preferência de votos dos eleitores mineiros. No levantamento estimulado, o tucano foi escolhido por 49% dos entrevistados. Dilma recebeu 38% da preferência. O percentual de eleitores que ficaram indecisos ou que não responderam a pesquisa foi de 7% e outros 6% falaram que não rejeitam nenhum dos dois candidatos.

Perguntados sobre qual dos candidatos deverá vencer o segundo turno das eleições, 46% dos entrevistados apontaram Aécio, enquanto 37% afirmaram que Dilma continuará governando pelos próximos quatro anos. O levantamento foi feito entre 20 e 22 de outubro e foram ouvidos 1.254 eleitores, em 85 municípios mineiros. A margem de erro é de 2,8 pontos para mais ou para menos. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-01172/2014.

A Multidados perguntou sobre a imagem que os eleitores tem dos candidatos. Sobre o tucano, 13% disseram ter uma ótima imagem; 47% uma imagem boa; 12%, regular; 8%, ruim; e 15% afirmaram ter uma imagem péssima de Aécio. Em relação à imagem da presidente Dilma, 10% avaliaram como ótima; 38% como boa; 22%, regular; 11%, ruim; e 17% afirmaram que sua imagem é péssima.(Estado de Minas)

Até o ex-marido de Dilma levou dinheiro do Petrolão!


"Foram R$ 3 milhões para o ex-marido de Dilma. O dinheiro eu mesmo levei em Porto Alegre.<br /><br />
Yosseff - o doleiro.

“Foram R$ 3 milhões para o ex-marido de Dilma. O dinheiro eu mesmo levei em Porto Alegre”.

Alberto Yosseff – o doleiro do PT.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aécio lidera com 9 pontos de vantagem sobre Dilma


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Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada a partir da terça-feira 21 reafirma a liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff nos últimos dias da disputa pela sucessão presidencial. Segundo o levantamento que entrevistou dois mil eleitores de 24 Estados, o tucano soma 54,6% dos votos válidos, contra 45,4% obtidos pela presidenta Dilma Rousseff. Uma diferença de 9,2 pontos percentuais, o que equivale a aproximadamente 12,8 milhões de votos. A pesquisa também constatou que a dois dias das eleições 11,9% do eleitorado ainda não decidiu em quem votar. “Como no primeiro turno, deverá haver uma grande movimentação do eleitor no próprio dia da votação”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Se for considerado o número total de votos, a pesquisa indica que Aécio conta com o apoio de 48,1% do eleitorado e a candidata do PT, 40%.

De acordo com Guedes, a pesquisa realizada em cinco regiões do País e em 136 municípios revela que o índice de rejeição à candidatura de Dilma Rousseff se mantém bastante elevado – 44,2% dos eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A rejeição contra o tucano Aécio Neves é de 33,7%. Segundo o diretor do Sensus, a taxa de rejeição pode indicar a capacidade de crescimento de cada um dos candidatos. Quanto maior a rejeição, menor a possibilidade de crescimento. Outro indicador apurado pela pesquisa Istoé/Sensus diz respeito à votação espontânea, quando nenhum nome é apresentado para o entrevistado. Nessa situação, Aécio também está à frente de Dilma, embora a petista esteja ocupando a Presidência da República desde janeiro de 2011. O tucano é citado espontaneamente por 47,8% dos eleitores e a petista, por 39,4%; 0,2% citou outros nomes e 12,8% disseram estar indecisos ou dispostos a votar em branco.

Para conquistar os indecisos, as duas campanhas apostam as últimas fichas nos principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O objetivo do PSDB é ampliar a vantagem obtida em São Paulo no primeiro turno e procurar virar o jogo em Minas e no Rio. Em São Paulo, Aécio intensificou a campanha de rua, com a participação constante do governador reeleito, Geraldo Alckmin, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De acordo com as pesquisas realizadas pelo comando da campanha de Aécio, em Minas o tucano já estaria na frente de Dilma e a vantagem veio aumentando dia a dia na última semana. Processo semelhante ocorreu em Pernambuco, depois de Aécio receber o apoio explícito da família de Eduardo Campos e do governador eleito, Paulo Câmara. Os mesmos levantamentos indicam que no Rio a candidatura do senador mineiro vem crescendo, mas ainda não ultrapassou a presidenta. Para reverter esse quadro, Aécio aposta no apoio de lideranças locais, basicamente de Romário, senador eleito pelo PSB, que deverá acompanhá-lo nos últimos atos de campanha. Para consolidar a liderança, Aécio tem usado os programas no horário eleitoral gratuito para apresentar-se ao eleitor como o candidato da mudança contra o PT. Isso porque as pesquisas internas mostram que a maior parte do eleitor brasileiro se manifesta com o desejo de tirar o partido do governo.

No comando petista, embora não haja um consenso sobre qual a melhor opção a ser colocada em prática nos dois últimos dias de campanha, a ordem inicial é a de continuar a apostar na estratégia de desconstrução do adversário. Nas duas últimas semanas, o que se constatou é que, em vez de usar parlamentares eleitos para esse tipo de ação – como costumava fazer o partido em eleições passadas –, os petistas escalaram suas principais lideranças para a missão, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a própria candidata. Os petistas apostam no problema da falta d’água para tirar votos de Aécio em São Paulo e numa maior presença de Dilma em Minas para procurar se manter à frente do tucano no Estado.

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Revista IstoÉ

Oposição vai pedir que PGR investigue Lula e Dilma


Dilma ao lado de Lula no centro de São Paulo - 03/10/2014

Os partidos de oposição vão pedir nesta sexta-feira que a Procuradoria-Geral da República investigue se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Como revela reportagem de VEJA, em depoimento prestado na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef, que atuava como banco clandestino do petrolão, implica a presidente e seu antecessor no esquema de corrupção.

DEM, PSDB, PPS e SD vão subscrever o pedido. O objetivo é pedir que a PGR apure a eventual participação de Dilma e Lula no esquema. O presidente da República só pode ser investigado e denunciado pelo procurador-geral. O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, diz que as revelações explicam o empenho do governo na tentativa de minar a CPI da Petrobras no Congresso. "O governo está criando obstáculos para a investigação desde o primeiro momento. Uso eleitoral é esconder esses fatos tenebrosos", diz ele.

A representação dos partidos oposicionistas deve ser entregue nesta tarde por advogados das siglas, já que a maior parte dos parlamentares está em seus Estados de origem.

VEJA mostrou que, em depoimento prestado na última terça-feira, Youssef afirmou que Dilma e Lula sabiam das irregularidades na Petrobras, que era usada de forma sistemática para desviar recursos que abasteciam os caixas do PT e de outros partidos aliados. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da empresa, também está preso por sua participação nos desvios. Ele e Youssef firmaram um acordo de delação premiada, o que os obriga a comprovar as afirmações que fizerem para ter a pena reduzida.

Veja.com

TSE nega pedido de Dilma para censurar VEJA


Capa da Veja desta semana
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta sexta-feira um pedido da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) para censurar a reportagem de VEJA desta semana na qual o doleiro Alberto Youssef, pivô do megaesquema de lavagem de dinheiro desmontado pela Polícia Federal, afirma que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam dos desvios na Petrobras.

O pedido da coligação de Dilma para retirar a publicação do site de VEJA do ar e do perfil da revista no Facebook foi protocolado pelo PT nesta sexta-feira, sob o argumento de que a publicação desrespeita a legislação eleitoral. Mas o ministro Admar Gonzaga negou o pedido.

A lei citada pelo PT para tentar censurar VEJA é fruto da minirreforma eleitoral, mas não tem efeito sobre as eleições de 2014 porque entrou em vigor menos de um ano antes do pleito. "O dispositivo invocado para a suspensão da veiculação (§ 3º do art. 57-D da Lei nº 9.504/1997), consoante entendimento deste Tribunal Superior (Consulta nº 1000-75), não tem eficácia para o pleito de 2014", afirmou o ministro.

Veja.com

Se Dilma for reeleita, o presidente do Brasil acabará sendo Michel Temer. Ou: Além de dizer que a governanta sabia da roubalheira na Petrobras, doleiro diz que pode ajudar polícia a identificar contas secretas do PT no exterior. Parece que a casa caiu!


PÁGINA DUPLA VEA

O governo segurou dados negativos sobre o Ideb, a miséria e a arrecadação, entre outros, porque teme que eles possam prejudicar a votação da candidata do PT à reeleição. Já é um escândalo porque o Estado brasileiro não pertence ao partido. Ao jornalismo não cabe nem retardar nem apressar a publicação de uma reportagem em razão do calendário eleitoral. A boa imprensa se interessa por fatos e disputa, quando muito, leitores, ouvintes, internautas, telespectadores. Na terça-feira passada — há três dias, portanto —, o doleiro Alberto Youssef, preso pela Operação Lava Jato, deu um depoimento estarrecedor à Polícia Federal e ao Ministério Público. A revista VEJA sabe o que ele disse e cumpre a sua missão: dividir a informação com os leitores. Se, em razão disso, pessoas mudarão de voto ou se tornarão ainda mais convictas do que antes de sua opção, eis uma questão que não diz respeito à revista — afinal, ela não disputa o poder. E o que disse Youssef, como revela VEJA, numa reportagem de oito páginas? Que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sabiam da roubalheira que havia na Petrobras.

Mais: Youssef se prontificou a ajudar a Polícia a chegar a contas secretas do PT no exterior. Segundo as pesquisas, Dilma poderá ser reeleita presidente no domingo. Se isso acontecer e se Youssef fornecer elementos que provem que a presidente tinha conhecimento das falcatruas, é certo como a luz do dia que ela será deposta por um processo de impeachment. Não é assim porque eu quero. É o que estabelece a Lei 1.079, com base na qual a Câmara acatou o processo de impeachment contra Collor e que acabou resultando na sua renúncia. O petrolão já é o maior escândalo da história brasileira e supera o mensalão.

O diálogo que expõe a bomba capaz de mandar boa parte do petismo pelos ares é este:

— O Planalto sabia de tudo!

— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.

— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.

Youssef diz ter elementos para provar o que diz — e, em seu próprio benefício, é bom que tenha, ou não contará com as vantagens da delação premiada e ainda poderá ter a sua pena agravada. A sua lista de políticos implicados no esquema já saltou, atenção, de 30 para 50. Agora, aparece de forma clara, explícita, em seu depoimento, a atuação de José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras durante o califado de Lula e em parte do governo Dilma. Entre outros mimos, ele revela que Gabrielli o chamou para pagar um cala-boca de R$ 1 milhão a uma agência de publicidade que participava do pagamento ilegal a políticos. Nota: Youssef já contou à PF que pagava pensão mensal a membros da base aliada, a pedido do PT, que variavam de R$ 100 mil a R$ 150 mil.

Pessoas que conhecem as denúncias de Youssef asseguram que João Vaccari Neto — conselheiro de Itaipu, tesoureiro do PT e um dos coordenadores da campanha de Dilma — será fulminado pelas denúncias. O doleiro afirma dispor de provas das transações com Vaccari. Elas compõem o seu formidável arquivo de mais de 10 mil notas fiscais, que servem para rastrear as transações criminosas.

Contas no exterior

É nesse arquivo de Youssef que se encontram, segundo ele, os elementos para que a Polícia Federal possa localizar contas secretas do PT em bancos estrangeiros, que o partido sempre negou ter, é claro. Até porque é proibido. A propósito: o papel de um doleiro é justamente fazer chegar, em dólar, ao exterior os recursos roubados, no Brasil, repatriando-os depois quando necessário.

Por que VEJA não revelou isso antes? Porque Youssef só depôs na terça-feira. A revista antecipou a edição só para criar um fato eleitoral? É uma acusação feita por pistoleiros: VEJA publicou uma edição na sexta-feira anterior ao primeiro turno e já tinha planejada e anunciada uma edição na sexta-feira anterior ao segundo turno. Mas que se note: ainda que o tivesse feito, a decisão seria justificada. Ou existe alguém com disposição para defender a tese de que vota melhor quem vota no escuro?

Quanto ao risco de impeachment caso Dilma seja reeleita, vamos ser claros: trata-se apenas da legislação vigente no Brasil desde 10 de abril de 1950, que é a data da Lei 1.079, que define os crimes de responsabilidade e estabelece a forma do processo. Valia para Collor. Vale para Dilma. Se Youssef estiver falando a verdade — num processo de delação premiada — e se Dilma for reeleita, ela será deposta. Se a denúncia alcançar também seu vice, Michel Temer, realizam-se novas eleições diretas 90 dias depois do último impedimento se não tiver transcorrido ainda metade do mandato. Se os impedimentos ocorrerem nos dois anos finais, aí o Congresso tem 90 dias para eleger o titular do Executivo que concluirá o período.

Informado, o eleitor certamente decide melhor. A VEJA já está nas bancas.

Por Reinaldo Azevedo

‘Outro negócio suspeito faz a Petrobras continuar sangrando’


Publicado no Globo desta quinta-feira


Ricardo Noblat
Êpa! Tem jeito de elefante, presa de elefante, tromba de elefante, mas o governo não admite que seja um elefante. O que será então?

Muita coisa se passou na Petrobras desde que se montou ali um esquema bilionário de desvio de recursos para enriquecer políticos que apoiam o governo e financiar campanhas – a de Dilma, inclusive.

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma auditoria para investigar o pagamento extra de mais de R$ 1 bilhão feito pela Petrobras ao governo boliviano. Tem a ver com a importação do gás boliviano pelo Brasil.



A grana entupiu o tesouro da Bolívia em plena campanha de Evo Morales, o presidente, candidato à reeleição. Por sinal, ele se reelegeu. Pela terceira vez. Aspira mudar a Constituição para poder se reeleger indefinidamente.

Qual o problema do pagamento extra?

Apenas o seguinte: a quantia foi paga a mais sem que nada estivesse previsto no contrato assinado pelos dois países para a compra do gás boliviano.

Quem autorizou o pagamento a mais?

O TCU quer saber.

Por que a Petrobras pagou o que não devia?

O TCU quer saber.

E por que o pagamento, inclusive, retroagiu a meses anteriores ao recebimento da grana pela Bolívia?

Calma. Devagar. O TCU quer saber.

A presidente Dilma sabia?

O TCU quer saber.

Quem sabe ela não se baseou numa parecer “falho” para concordar com o negócio?

Não foi assim no caso da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras? Pelo menos Dilma diz que foi assim.

CNN: “Por que o Brasil quer Dilma fora do poder”


CNN (Foto: CNN)

Depois da capa da britânica The Economist, bíblia do big business global, agora é a CNN, maior rede internacional de notícias, que fala sobre o desejo de mudança dos brasileiros nas eleições de domingo. Em reportagem intitulada Por que o Brasil quer Dilma fora do poder (Why Brazil wants ‘Dilma out’ of Power), publicada hoje em seu site, na seção iReport, a CNN diz que “os brasileiros estão tomando conta das ruas novamente, desta vez para pedir que os eleitores não votem na presidente Dilma Rousseff”.

Segundo o texto da reportagem, compartilhado por um de seus leitores, Dilma e sua equipe econômica são responsabilizadas pelo resultado pífio da economia em seu governo, pelo intervencionismo excessivo nos negócios e pela alta da inflação. O texto realça o escândalo da Petrobras, que envolve acusações de desvio de recursos para financiamento da campanha eleitoral do PT.

A reportagem destaca também a suspeita que paira sobre Dilma de manipulação de estatísticas oficiais e cita como exemplo a saída de um economista do IPEA (Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada), ligado ao governo federal, por ter sido impedido de atualizar indicadores sociais desfavoráveis. Fala também do recente imbróglio ocorrido no IBGE, que quase provocou a saída de sua presidente, Wasmália Bivar. “Manifestantes tomaram ontem as ruas de sete grandes cidades brasileiras”, diz o texto. “Milhares de cidadãos estão mostrando seu apoio ao candidato de oposição Aécio Neves, do partido social democrata de centro-direita.”

ROBERTO FUCS, na revista Época