O Globo
A presidente Dilma Rousseff, preterindo a sugestão feita pelo PT, escolheu a
socióloga mineira Eleonora Menicucci de Oliveira (foto acima), sua
ex-companheira de prisão na época da ditadura militar, como nova ministra da
Secretaria de Políticas para Mulheres.
Ele vai substituir a petista capixaba Iriny Lopes, que deixa o cargo para ser
candidata à prefeitura de Vitória. Ao convidar Eleonora, Dilma fez uma opção por
um nome representativo e com relações pessoais com ela.
A tendência petista Articulação de Esquerda queria manter na Esplanada o
espaço que tinha com Iriny e chegou a indicar a deputada estadual Inês Pandeló,
do PT do Rio. A posse de Eleonora está marcada para a sexta-feira.
Dirigente estudantil, presa política, feminista, pesquisadora e socióloga.
Eleonora Menicucci foi companheira da presidente Dilma na Torre das Donzelas,
nome dado à ala das militantes de esquerda no Presídio Tiradentes, nos anos
70.
Amigas desde o movimento estudantil, nos anos 60 em Belo Horizonte, Dilma e
Eleonora foram presas e torturadas nos porões do DOI-Codi, em São Paulo. Se
reencontram numa cela, onde Eleonora ficou presa de 1971 a 1973.
- Naquela época, era prioritariamente a luta contra a ditadura. O feminismo
veio depois, já na prisão - conta a nova ministra ao GLOBO.
Um comentário:
Outra bem feinha. O timinho ruim esse da dilma
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