domingo, 10 de abril de 2011

Vereadores acumulam extensa ficha criminal em Minas

O Estado de Minas

O vereador Geraldo Nascimento Santos, de cabeça baixa, ao lado do tio dele, João Evangelista, e de Willian Kennedy, que vigiou a casa da vítima - (Reprodução/TV Alterosa)
Assassinato, assaltos, roubo de caminhões e cargas, tráfico de drogas, ameaças, corrupção, peculato, assédio sexual, formação de quadrilha, embriaguez ao volante, degradação ambiental. Esses são alguns dos mais graves crimes previstos no Código Penal brasileiro e em leis especiais que foram infringidos por vereadores em Minas Gerais, em pouco mais de dois anos de legislatura. Muitos deles foram presos em flagrante. A realidade é ainda mais assustadora se considerado que o levantamento, que inclui apenas casos que se tornaram públicos, desconsiderou os vereadores que estão sob investigação mas não estiveram atrás das grades. Causa espanto ainda a total ausência de punição aos parlamentares, que em sua grande maioria permanecem no cargo mesmo depois da prisão.

Os maus exemplos pipocam de norte a sul do estado. Em São Sebastião do Maranhão, no Vale do Rio Doce, o vereador Geraldo do Nascimento Santos (PT) cobrou com a vida dívidas da campanha eleitoral para a prefeitura em 2008. De aliado do prefeito Gildeci Gomes Sampaio (PDT) passou a mandante da execução dele, que deixou de lhe ceder cargos na prefeitura para empregar seus protegidos. O crime parou a cidade, de pouco mais de 12 mil habitantes, em outubro de 2009 e, ainda hoje, falar sobre o caso é tabu. A Câmara Municipal confirma que o petista permanece na cadeia, por força da decretação de sua prisão preventiva pelo Judiciário, mas diz que não sabe informar se ele deixou o Legislativo municipal. A informação era de que todos os vereadores da cidade, inclusive o presidente Ademar Braga, estavam em viagem. Leia mais...

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