terça-feira, 12 de abril de 2011

Candido Vaccarezza (PT) - Líder do governo na Câmara é acusado de dar calote em SP


Tupã

Paulo Madureira acusa o ex-secretário Walter Bonaldo de dar calote; Bonaldo nega acusação; PT local admite 'problemas'

Das cidades em que houve denúncia contra sua campanha, Tupã foi onde o deputado federal Candido Vaccarezza (PT) teve o melhor desempenho eleitoral, tendo conquistado 1.553 votos num universo de 36.165 eleitores - 4,29% do total, índice bem maior que a média do deputado no Estado e um desempenho bem maior que o obtido em 2006.


PT de Marília cobra R$ 20 mil de Vaccarezza

Candidato a deputado estadual que fez dobradinha com petista diz ter ficado com R$ 270 mil de prejuízo

Em Marília, há duas denúncias de calote do deputado federal Candido Vaccarezza (PT). Segundo o diretório do PT da cidade, o deputado deve R$ 20 mil para pagamento de cabos eleitorais. Já o engenheiro José Menezes (PSL), que foi candidato a deputado estadual em dobradinha com o petista, diz ter ficado com prejuízo de R$ 270 mil.


Em Bastos, Lucélia e Osvaldo Cruz, Vaccarezza também é acusado de calote

Além de Marília e Tupã, em outras cidades da região de Alta Paulista também houve denúncias de calote em dívidas de campanha do deputado Candido Vaccarezza (PT), como em Bastos, Lucélia e Osvaldo Cruz.

Em Bastos, o vereador Márcio Venturoso de Souza (PT) diz que pagou a campanha para o candidato na cidade de seu próprio bolso. A história que conta é parecida com a que se apurou em outras cidades. Walter procurou Márcio para que trabalhassem em uma dobradinha com o candidato a deputado estadual Francisco de Assis Pereira de Campos, o Tito (PT), de Sumaré.

"O Tito honrou com a despesa. Já o Walter, da parte do Vaccarezza, não fez o pagamento. Inclusive colocou a culpa na greve de banco, citou vários argumentos pra justificar o não pagamento. Até que chegou num ponto que não tinha mais argumento, assumiu que não ia pagar mesmo", acusa.

"Houve a contratação, no caso da cidade de Bastos, de sete pessoas que trabalharam na campanha, de carro de som também. Para honrar o compromisso com o pessoal da cidade eu tive que complementar com recurso do meu bolso. Porque são pessoas que não tem nada a ver com o deputado Vaccarezza, são pessoas que trabalharam porque precisavam. Eu paguei do meu próprio bolso para não ter problema. mesmo porque é uma cidade pequena, ia caracterizar que quem deu o calote fui eu, não o Vaccarezza", conta. Segundo ele, o valor pago foi de R$ 3.500.

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